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Assassino de ladrão fica em silêncio

Rotertinho

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Porto de Mós
Assassino de ladrão fica em silêncio

O empresário António Bastos, 56 anos, que em Outubro de 2009 matou a tiro um homem que tinha acabado de assaltar a sua empresa, quando já estava algermado pela GNR, optou pelo silêncio no início do julgamento que começou esta tarde no Tribunal de Porto de Mós, no distrito de Leiria.

O arguido deu de caras com um dos ladrões e a GNR deteve o suspeito. Cansado de ver a sua firma ser assaltada, o administrador da SAD da União de Leiria virou a caçadeira que empunhava e disparou, causando a morte imediata do assaltante: um seu antigo funcionário cujo irmão foi casado com uma filha do empresário. Um militar da GNR, que levava o suspeito já detido, ficou ferido.

O assaltante, José Luís Bastos, 41 anos, estava a ser levado para o jipe da GNR quando foi abatido. Pouco antes participara com outros ladrões numa tentativa de furto, de madrugada, no armazém de materiais de construção Madiver, em Porto de Mós.

O dono da firma “surgiu de forma inesperada com a arma junto dos militares”, explicou a GNR, justificando que “não era expectável que, na presença da autoridade, disparasse contra o detido imobilizado”. O disparo foi efectuado a curta distância, “quase à queima-roupa”, e atingiu a vítima no tronco, de lado.

O chumbo feriu num braço o militar que levava o detido. Outro assaltante terá sido atingido, mas conseguiu fugir, deixando um rasto de sangue.

O caso está a ser julgado por um tribunal de júri, constituido por quatro jurados efectivos e outros tantos suplentes.


Correio da Manhã
 
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