Matapitosboss
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O presidente do BCE afirmou hoje os países europeus "subestimaram sempre" a extensão dos seus problemas orçamentais e não fizeram o suficiente em relação ao assunto.
"A minha impressão é que no domínio do controlo das políticas orçamentais, de políticas orçamentais sólidas, não chegámos nunca ao máximo das nossas possibilidades", disse o responsável francês, que falava aos deputados em Bruxelas.
Jean-Claude Trichet considerou que "há uma subestimação permanente do que é necessário nesta área, sobretudo no seio da zona euro", evocando "uma subestimação estranha" pelos países europeus da amplitude dos seus problemas e do caminho a percorrer para rectificar as suas finanças públicas.
Mas agora, após a crise da dívida que agitou a zona euro na primavera, "todos sabem que é muito importante" trabalhar com respeito pelos critérios europeus de dívida e de défice público, acrescentaram o presidente do BCE, que defende mecanismos rigorosos para prevenir e punir derrapagens.
Jean-Claude Trichet insistiu na necessidade de os governos europeus respeitarem tanto os limites do défice e da dívida pública.
"O critério da dívida foi demasiado longe" no passado, mas "temos de fazer as duas coisas", acrescentou, defendendo ser "fundamental corrigir a situação".
O Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) europeu, que vincula os países-membros da zona euro, impõe um teto de défice público em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) de três por cento, e dívida pública de 60 por cento.
A maior parte dos países europeus infringe estas disposições, alguns das quais largamente.
Fonte: Jornal de Negócios
Jean-Claude Trichet considerou que "há uma subestimação permanente do que é necessário nesta área, sobretudo no seio da zona euro", evocando "uma subestimação estranha" pelos países europeus da amplitude dos seus problemas e do caminho a percorrer para rectificar as suas finanças públicas.
Mas agora, após a crise da dívida que agitou a zona euro na primavera, "todos sabem que é muito importante" trabalhar com respeito pelos critérios europeus de dívida e de défice público, acrescentaram o presidente do BCE, que defende mecanismos rigorosos para prevenir e punir derrapagens.
Jean-Claude Trichet insistiu na necessidade de os governos europeus respeitarem tanto os limites do défice e da dívida pública.
"O critério da dívida foi demasiado longe" no passado, mas "temos de fazer as duas coisas", acrescentou, defendendo ser "fundamental corrigir a situação".
O Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC) europeu, que vincula os países-membros da zona euro, impõe um teto de défice público em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) de três por cento, e dívida pública de 60 por cento.
A maior parte dos países europeus infringe estas disposições, alguns das quais largamente.
Fonte: Jornal de Negócios