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Greve parou ligação fluvial entre o Barreiro e Lisboa

florindo

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Out 11, 2006
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A travessia entre o Barreiro e Lisboa esteve interrompida desde as 2 horas da manhã de hoje, terça-feira, devido à greve ás duas primeiras horas de cada turno convocada pelo Sindicato dos Fluviais, que regista uma adesão de 100%.

Por parte da administração da empresa, a directora comercial da Soflusa, Teresa Gato, adiantou à Agência Lusa que desde as 2 horas não se realizam travessias, embora não disponha de dados de adesão à paralisação.

Estava previsto que as ligações fluviais fossem retomadas cerca das 9 horas, sendo que a empresa assegurou alternativas, com ligação rodoviária entre o Barreiro e a estação ferroviária de Coina, onde os utentes se podem deslocar depois através da Fertagus.

A greve de dois dias da Soflusa foi convocada após a instauração de processos disciplinares a mestres dos barcos, o que o Sindicato dos Fluviais contesta.

Albano Rita, presidente do sindicato, acusa a administração da empresa de "perseguição aos trabalhadores" e de recusar a discussão dos problemas, optando por intervenções disciplinares.

Uma das questões que motivou os processos disciplinares, adiantou o sindicalista, é a velocidade a que devem circular os barcos da Soflusa, tendo a administração imposto um máximo de 22 nós.

Porém, critica o sindicalista, "esta tipologia de navios traz problemas" porque ganha velocidade ao passar pelos baixios do rio Tejo e "vai aos 26, 27 nós de um momento para o outro".

"Os mestres estão sempre a tirar e a pôr máquinas e isso também dá cabo dos navios", insurge-se Albano Rita, alertando que "não houve qualquer acidente ainda porque o profissionalismo destes trabalhadores é muito grande".

Se a postura da administração da empresa se mantiver, o Sindicato dos Fluviais afirma que vai avançar com nova greve nos últimos dias de Outubro.

Isidro Heitor, administrador da Soflusa, contesta a argumentação do sindicato em questões de segurança de afirma ser "lamentável que um dirigente sindical apresente argumentos deste tipo".

Os barcos da empresa, afirma, foram comprados "há alguns anos" e a mestres e tripulação tiveram a "formação necessária para os conduzir".

Para o administrador, é ainda "lamentável que se tente branquear uma situação que tem a ver com dois mestres", num total de 25 ao serviço da empresa.

Afirmando não ter conhecimento de uma nova paralisação marcada para Outubro, Isidro Heitor frisou que a "empresa não pode vergar em questões disciplinares" e que se o sindicato entende que a Soflusa não está a cumprir a legislação que "coloque o problema nos tribunais".

Fonte JN
 
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