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Tensão aumenta na véspera de greve geral em Espanha

florindo

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Está instalada a tensão em torno da greve geral agendada para amanhã, quarta-feira, pelas duas maiores centrais sindicais espanholas em protesto contra a reforma laboral aprovada Parlamento espanhol. Como mote da greve, patrões e sindicatos envolvem-se em troca de acusações.

A greve geral em Espanha é só amanhã, quarta-feira, mas patrões e sindicatos já trataram de a aquecer numa troca de acusações.

Os responsáveis empresariais e sobretudo o partido mais conservador (PP) acusam os líderes sindicais de procurarem aumentar o nível de participação na greve através de serviços mínimos especialmente reduzidos ou de piquetes e acções de intimidação aos trabalhadores.

O responsável da associação patronal CEOE, Gerardo Díaz Ferrán, desferiu o último ataque, acusando a UGT e a CCOO de incitar à coação e criticando o Governo por ter acordado serviços mínimos que não garantem o direito ao trabalho.

"Todos sabemos que no dia da greve os piquetes informativos já não têm nada que informar e transformam-se em piquetes coercivos", afirmou Ferrán criticando os líderes sindicais por "terem dito que vão usar todos os meios para que a greve seja um êxito".

Do outro lado da trincheira, os comentários de Férran motivaram críticas que se fizeram sentir na imprensa espanhola. As críticas recordam que Férran tem actualmente em curso vários processos judiciais por não pagar salários, dever à segurança social e levar à falência as suas empresas, entre elas a Viagens Marsans.

Meios de comunicação "são o sector mais afectado"

As duas centrais sindicais que convocam a greve geral sustentam que um dos sectores que mais motivos tem para apoiar a greve geral é a dos meios de comunicação. Os sindicatos referem que nos últimos anos as perdas de emprego no sector ultrapassaram os 25%.

Nos últimos dias têm-se igualmente multiplicado os ataques aos sindicatos, quer em regiões como Madrid, onde o governo regional ameaça reduzir o número de dias que os responsáveis sindicais podem utilizar para trabalhos do sindicato, quer na imprensa mais conservadora.

Um empresário madrileno disse hoje, terça-feira, à Lusa que ontem, segunda-feira, recebeu uma carta anónima em que era informado que, caso não fosse permitida a greve aos seus trabalhadores, a empresa poderia ser alvo de "represálias".

O Governo garantiu que a reforma laboral não vai mudar apesar da greve e convidou os sindicatos a participarem hoje num encontro para analisar a proposta do Orçamento para 2011.

Os sindicatos criticaram o convite, acusando o Governo de querer marcar a agenda e diluir os efeitos da greve, afirmando que não participarão no encontro.

Fonte JN
 

Espanha

GF Prata
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Amanha é o dia grande em Espanha,já veremos que pasa esse dia.
 
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