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O ex-primeiro-ministro espanhol, Felipe González, lamentou o fracasso das organizações internacionais na reforma dos mercados financeiros, considerando que se está, actualmente, a incubar uma nova crise financeira.
"Acredito que hoje estamos a incubar a seguinte crise financeira, porque não há maneira de reformar o sistema financeiro", lamentou González, que recentemente liderou um grupo de especialistas que analisou o futuro da Europa.
Intervindo hoje à noite num encontro promovido pela escola de negócios Esade, em Sant Fruitós del Bages (Catalunha), González disse que os interesses "tão fortes" que prevalecem "continuam a encher a bolha" da situação económica.
Apesar das garantias dadas no início da crise, a relação Estado-mercado continua à margem do bom governo global e a debilidade dos governos permanece perante os mercados financeiros, disse.
"Nem sequer os Estados Unidos e a Europa se põem de acordo no G-20 sobre como reformar as finanças mundiais e não acredito sequer que haja uma proposta", realçou.
O problema é que, segundo González, "a Europa já leva 15 anos sem enfrentar os problemas estruturais que deveria enfrentar", ao mesmo tempo que "o 'gap' tecnológico com os Estados Unidos é maior e a China continua a pressionar", avaliou. "E continuamos sem admitir que a Estratégia de Lisboa fracassou", comentou.
Para González, o desafio radica em assumir "uma tarefa um pouco mais keynesiana", de "reformar o funcionamento do sistema para o salvar de si próprio".
Fonte JN
"Acredito que hoje estamos a incubar a seguinte crise financeira, porque não há maneira de reformar o sistema financeiro", lamentou González, que recentemente liderou um grupo de especialistas que analisou o futuro da Europa.
Intervindo hoje à noite num encontro promovido pela escola de negócios Esade, em Sant Fruitós del Bages (Catalunha), González disse que os interesses "tão fortes" que prevalecem "continuam a encher a bolha" da situação económica.
Apesar das garantias dadas no início da crise, a relação Estado-mercado continua à margem do bom governo global e a debilidade dos governos permanece perante os mercados financeiros, disse.
"Nem sequer os Estados Unidos e a Europa se põem de acordo no G-20 sobre como reformar as finanças mundiais e não acredito sequer que haja uma proposta", realçou.
O problema é que, segundo González, "a Europa já leva 15 anos sem enfrentar os problemas estruturais que deveria enfrentar", ao mesmo tempo que "o 'gap' tecnológico com os Estados Unidos é maior e a China continua a pressionar", avaliou. "E continuamos sem admitir que a Estratégia de Lisboa fracassou", comentou.
Para González, o desafio radica em assumir "uma tarefa um pouco mais keynesiana", de "reformar o funcionamento do sistema para o salvar de si próprio".
Fonte JN