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O Supremo Tribunal indiano afirmou estar pronto a anunciar a decisão sobre um local religioso disputado por hindus e muçulmanos, na origem de uma das piores vagas de violência intercomunitária registada desde a independência.
«Depois de considerar detalhadamente os argumentos, podemos anunciar que o pedido de adiamento (do anúncio da decisão) foi rejeitado», declararam os três juízes da mais alta instância judicial do país.
O tribunal superior de Allahabad, no estado de Uttar Pradesh, devia ter decidido na sexta-feira passada sobre a propriedade do local religioso em Ayodhya, onde se situam as ruínas de uma mesquita e de templos hindus.
Mas a decisão foi adiada depois de o Supremo Tribunal ter decidido analisar uma petição de um particular que pediu mais tempo para uma mediação interconfessional.
A próxima audiência ficou marcada para hoje, mas segundo a agência de notícias Reuters, o Supremo Tribunal de Allahabad anunciará a sua decisão na quinta-feira.
De acordo a Reuters, «o veredicto será anunciado na quinta-feira (30t de setembro) às 15:30 locais (10:00 em Lisboa)».
Em 1992, extremistas hindus destruíram a mesquita de Ayodhya, provocando uma vaga de violência que fez mais de dois mil mortos.
Os nacionalistas hindus consideraram que a mesquita Babri, do século XVI, foi mandada construir em Ayodhya pelo imperador mongol Babar no local de um santuário dedicado ao deus Rama, da mitologia hindu.
Desde 1992, o complexo de Ayodhya está cercado por arame farpado e guardado por forças paramilitares.
Cerca de 200 000 elementos das forças paramilitares foram destacados para Uttar Pradesh para prevenir incidentes por ocasião da divulgação do veredicto na sexta-feira.
O Governo, que receia uma nova explosão de violência após o anúncio da decisão, tem-se desdobrado em apelos à calma da população.
A decisão da justiça e sobretudo a reação da população constitui um teste à Índia, que pretende impor na cena internacional uma imagem de estabilidade na região.
dd.
«Depois de considerar detalhadamente os argumentos, podemos anunciar que o pedido de adiamento (do anúncio da decisão) foi rejeitado», declararam os três juízes da mais alta instância judicial do país.
O tribunal superior de Allahabad, no estado de Uttar Pradesh, devia ter decidido na sexta-feira passada sobre a propriedade do local religioso em Ayodhya, onde se situam as ruínas de uma mesquita e de templos hindus.
Mas a decisão foi adiada depois de o Supremo Tribunal ter decidido analisar uma petição de um particular que pediu mais tempo para uma mediação interconfessional.
A próxima audiência ficou marcada para hoje, mas segundo a agência de notícias Reuters, o Supremo Tribunal de Allahabad anunciará a sua decisão na quinta-feira.
De acordo a Reuters, «o veredicto será anunciado na quinta-feira (30t de setembro) às 15:30 locais (10:00 em Lisboa)».
Em 1992, extremistas hindus destruíram a mesquita de Ayodhya, provocando uma vaga de violência que fez mais de dois mil mortos.
Os nacionalistas hindus consideraram que a mesquita Babri, do século XVI, foi mandada construir em Ayodhya pelo imperador mongol Babar no local de um santuário dedicado ao deus Rama, da mitologia hindu.
Desde 1992, o complexo de Ayodhya está cercado por arame farpado e guardado por forças paramilitares.
Cerca de 200 000 elementos das forças paramilitares foram destacados para Uttar Pradesh para prevenir incidentes por ocasião da divulgação do veredicto na sexta-feira.
O Governo, que receia uma nova explosão de violência após o anúncio da decisão, tem-se desdobrado em apelos à calma da população.
A decisão da justiça e sobretudo a reação da população constitui um teste à Índia, que pretende impor na cena internacional uma imagem de estabilidade na região.
dd.