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O vice-presidente do Banco Central Europeu Vítor Constâncio considerou hoje, em Bruxelas, a situação orçamental portuguesa como sendo "séria" e realçou a importância de as medidas anunciadas pelo Governo darem garantias necessárias aos mercados financeiros internacionais.
"Vamos ver como é que os mercados reagem, mas é importante que as medidas dêem essa garantia, que é possível atingir o défice de 4,7 por cento do PIB em 2011", disse Vítor Constância à entrada de uma reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro.
Para o vice-presidente do BCE "a situação é evidentemente séria e exige medidas para que Portugal não fique sujeito a grande pressão dos mercados financeiros porque isso comprometeria o financiamento para o futuro e consequentemente o futuro crescimento da economia".
O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, vai informar hoje os parceiros de Portugal na Zona Euro sobre as medidas de austeridade que o Governo conta tomar em 2011.
A reunião desta manhã dos responsáveis pelas Finanças dos países da Zona Euro será alargada esta tarde aos da União Europeia, um encontro "informal" que termina sexta feira.
O Governo anunciou quarta feira as grandes linhas do projecto de Orçamento para 2011, que incluem um pacote de medidas como o aumento da taxa do IVA de 21 para 23 por cento, a redução da massa salarial dos trabalhadores da função pública em 5 por cento e um novo imposto sobre a banca.
Lisboa comprometeu-se em maio passado, com os seus parceiros europeus, a acelerar a trajectória de redução do défice orçamental de 9,4 por cento do Produto Interno Bruto PIB em 2009 para 7,3 este ano, e 4,6 por cento em 2011.
Os mercados internacionais têm mostrado dúvidas nas últimas semanas sobre a capacidade de Portugal reduzir o seu défice tendo penalizado o país através do aumento da taxa de juro da divida pública.
Fontte JN
"Vamos ver como é que os mercados reagem, mas é importante que as medidas dêem essa garantia, que é possível atingir o défice de 4,7 por cento do PIB em 2011", disse Vítor Constância à entrada de uma reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro.
Para o vice-presidente do BCE "a situação é evidentemente séria e exige medidas para que Portugal não fique sujeito a grande pressão dos mercados financeiros porque isso comprometeria o financiamento para o futuro e consequentemente o futuro crescimento da economia".
O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, vai informar hoje os parceiros de Portugal na Zona Euro sobre as medidas de austeridade que o Governo conta tomar em 2011.
A reunião desta manhã dos responsáveis pelas Finanças dos países da Zona Euro será alargada esta tarde aos da União Europeia, um encontro "informal" que termina sexta feira.
O Governo anunciou quarta feira as grandes linhas do projecto de Orçamento para 2011, que incluem um pacote de medidas como o aumento da taxa do IVA de 21 para 23 por cento, a redução da massa salarial dos trabalhadores da função pública em 5 por cento e um novo imposto sobre a banca.
Lisboa comprometeu-se em maio passado, com os seus parceiros europeus, a acelerar a trajectória de redução do défice orçamental de 9,4 por cento do Produto Interno Bruto PIB em 2009 para 7,3 este ano, e 4,6 por cento em 2011.
Os mercados internacionais têm mostrado dúvidas nas últimas semanas sobre a capacidade de Portugal reduzir o seu défice tendo penalizado o país através do aumento da taxa de juro da divida pública.
Fontte JN