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O social-democrata António Capucho afirmou hoje, quinta-feira, que é "impensável" um voto favorável do PSD em relação ao Orçamento do Estado, admitindo, contudo, que o partido possa optar pela abstenção.
"Com esta configuração, é impensável votar a favor, mesmo que o PS altere para melhor ou minimize os impactos negativos", afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Cascais.
No entanto, se for esse o cenário, António Capucho admite que, "por razões de natureza patriótica", o PSD se possa abster.
Questionado sobre um possível entendimento entre os dois partidos, António Capucho insistiu: "Se houver abertura da parte do PS poderá haver do PSD a abstenção."
O também conselheiro de Estado disse ainda que o Orçamento do Estado "não existe", antevendo já o que se vai passar nos próximos tempos: "[O primeiro ministro] vai sentar-se em frente aos partidos e vai haver um diálogo no sentido de acertarmos a distribuição do mal, ferindo menos o cidadão individual e os da função pública."
Ainda assim, o social democrata não acredita que venha a haver um entendimento que permita ao seu partido votar a favor.
Para António Capucho, o "ataque" das medidas de austeridade devia ser feito aos institutos públicos que estão a mais e às administrações das empresas públicas e não aos funcionários.
O Governo anunciou na quarta feira um conjunto de medidas de austeridade com o objectivo de consolidar as contas públicas. Entre essas medidas estão o corte de salários de cinco por cento na massa salarial da função pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento. As restantes taxas do IVA também vão ser revistas.
O Executivo de Sócrates decidiu congelar os investimentos públicos, cortar os benefícios sociais e também os benefícios fiscais das empresas e criar um imposto sobre o sector financeiro.
Estas medidas têm de ser aprovadas na Assembleia da República para entrarem em vigor.
Fonte JN
"Com esta configuração, é impensável votar a favor, mesmo que o PS altere para melhor ou minimize os impactos negativos", afirmou à agência Lusa o presidente da Câmara de Cascais.
No entanto, se for esse o cenário, António Capucho admite que, "por razões de natureza patriótica", o PSD se possa abster.
Questionado sobre um possível entendimento entre os dois partidos, António Capucho insistiu: "Se houver abertura da parte do PS poderá haver do PSD a abstenção."
O também conselheiro de Estado disse ainda que o Orçamento do Estado "não existe", antevendo já o que se vai passar nos próximos tempos: "[O primeiro ministro] vai sentar-se em frente aos partidos e vai haver um diálogo no sentido de acertarmos a distribuição do mal, ferindo menos o cidadão individual e os da função pública."
Ainda assim, o social democrata não acredita que venha a haver um entendimento que permita ao seu partido votar a favor.
Para António Capucho, o "ataque" das medidas de austeridade devia ser feito aos institutos públicos que estão a mais e às administrações das empresas públicas e não aos funcionários.
O Governo anunciou na quarta feira um conjunto de medidas de austeridade com o objectivo de consolidar as contas públicas. Entre essas medidas estão o corte de salários de cinco por cento na massa salarial da função pública, o congelamento das pensões em 2011 e o aumento em dois pontos percentuais do IVA, que passará a ser de 23 por cento. As restantes taxas do IVA também vão ser revistas.
O Executivo de Sócrates decidiu congelar os investimentos públicos, cortar os benefícios sociais e também os benefícios fiscais das empresas e criar um imposto sobre o sector financeiro.
Estas medidas têm de ser aprovadas na Assembleia da República para entrarem em vigor.
Fonte JN