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Avançam já este mês as multas para peões infractores

florindo

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Out 11, 2006
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O número de atropelamentos mortais tem vindo a aumentar. Ciente desta "triste" realidade, o Governo Civil de Braga quer avançar para contra-ordenações para quem anda a pé e não obedece às regras de trânsito. Também existirá um reforço da fiscalização.

Os relatórios apresentados ontem pelo Conselho Coordenador de Segurança Rodoviária Distrital do Governo Civil de Braga (GCB) não deixam dúvidas. Só nos meses de Julho e Agosto, deste ano, registaram-se no distrito do Baixo Minho mais de meia centena de atropelamentos (52). Apesar da diminuição do número de atropelamentos, menos 25 que em igual período do ano transacto, o Governo Civil de Braga considera que estes dados continuam dignos de ?um país de terceiro mundo?.

“As nossos acções de sensibilização junto dos peões não bastam. Continuamos com registos que são uma vergonha, dignos de um país de terceiro mundo e não pode ser”, afirmou José Lopes, chefe de Gabinete do GCB. No total, durante este ano e até ao mês de Agosto, registaram-se 257 atropelamentos, dos quais resultaram oito vítimas mortais.

Uma considerável redução em comparação com 2009, menos 44 atropelamentos, apesar do número de óbitos ser igual.
Os relatórios apresentados concluem que grande parte destes atropelamentos são registados dentro do perímetro urbano. Até ao momento só ocorreram dois atropelamentos fora das cidades (menos cinco do que em 2009).

Face a este flagelo, e através da Polícia de Segurança Pública, o Conselho Coordenador de Segurança Rodoviária Distrital do GCB anunciou que, a partir de Outubro, e até final do ano, a fiscalização vai apertar, não só junto dos condutores, mas também junto dos peões.

“Vamos avançar com acções de maior força, assumindo as multas, não só aos automobilista mas também às pessoas que andam a pé e não obedecem às regras de trânsito”, referiu José Lopes, que adiantou que esta fiscalização será feita através de “controladores de velocidade dentro das cidades e com equipas à paisanas juntos das passadeiras”.

No entanto, o chefe de Gabinete do GCB admite que parte deste problema está na sinalização e aqui o papel das autarquias é importante, até porque a maior parte dos acidentes acontecem dentro das urbes. “Tem de haver um trabalho muito sério dentro das zonas urbanas. Actualmente só existe uma autarquia em Portugal, Mafra, que tem um guia de segurança rodoviária municipal. Todas têm que adoptar este guia porque é preciso pensar as cidades de hoje em termos da segurança rodoviária”, frisou o Chefe de Gabinete do GCB, citando ao mesmo tempo situações que são “ridículas”.

“Até dá vontade de rir. Vias rápidas limitadas a 50km/h ou bairros com escolas onde os carro não deviam sequer passar os 30 km/h. Tem que haver um estudo concreto sobre segurança rodoviária dentro das cidades”, referiu José Lopes.

No relatório apresentado ontem, após reunião do Conselho Coordenador de Segurança Rodoviária Distrital de Braga, saltam à vista mais alguns dados. Segundo o GCB, 75 por cento dos acidentes registam-se no quadrilátero citadino de Braga, Barcelos, Famalicão e Guimarães, sendo que os atropelamentos atingem principalmente idosos acima dos 60 anos, muitas das vezes vítimas de má sinalização das estradas e acessos complicados para uma travessia segura da estrada para quem tem mobilidade reduzida.

Fonte JN
 
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