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Equador: Detidos três coronéis por tentativa de assassinar PR

maioritelia

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Três coronéis da polícia equatoriana foram detidos e acusados de «tentativa de assassínio» do presidente Rafael Correa, no seguimento da revolta de vários milhares de polícias que fez oito mortos e 274 feridos, informou fonte judicial.

"O procurador da província de Pichincha (a que pertence a capital) ordenou a detenção preventiva" dos três graduados, disse à AFP fonte judicial que pediu para não ser identificada.

Os três coronéis são acusados de "tentativa de assassínio" na pessoa do chefe de Estado, além de diversos outros delitos, adiantou a fonte sem afastar a possibilidade de proceder a outras detenções.

Os três graduados comparecerão hoje perante um juiz que os notificará das acusações de que são alvo.

Oito pessoas foram mortas e 274 ficaram feridas nos confrontos entre forças governamentais equatorianas e polícias sublevados, segundo um novo balanço do Ministério da Saúde do Equador.

Três dos mortos foram registados nos confrontos em Quito e os restantes cinco em Guayaquil, a segunda cidade do Equador, esclareceu o Ministério da Saúde em comunicado, adiantando que duas das vítimas são polícias e as restantes seis civis.

Um anterior balanço, fornecido pelos ministros do Interior e da Saúde dava conta de quatro mortos e 193 feridos.

Na quinta-feira, cerca de dois mil polícias manifestaram-se violentamente na capital do país contra uma lei que reduziu os prémios por antiguidade na função pública.

Várias centenas de polícias ocuparam o principal quartel da capital, enquanto outros bloquearam a pista do aeroporto internacional, que teve de ser encerrado.

O Presidente Rafael Correa, que tentou falar aos polícias sublevados, acabou por ter de se refugiar num hospital, onde ficou sequestrado durante várias horas pelos manifestantes, tendo depois sido resgatado por forças leais.

Na altura, Rafael Correa denunciou uma "tentativa de golpe de estado orquestrada pela oposição".

Diário Digital / Lusa
 
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