- Entrou
- Mai 11, 2007
- Mensagens
- 4,596
- Gostos Recebidos
- 0
Polícia diz que a jovem saltou do comboio em andamento e deu o caso por encerrado. Família Luz diz que há "dados suspeitos". Márcia, de 15 anos, foi ontem a enterrar.
A família de Márcia Luz, a jovem de 15 anos que foi encontrada morta junto à linha de comboio da Fertagus na segunda-feira, quer ir até às últimas consequências para saber o que se passou com a menor, garantido que existem "dados suspeitos" que terão ficado por investigar. Desde logo, revelam que Márcia não dormiu em casa na noite de domingo para segunda- -feira (dia em que viria a aparecer morta entre as estações do Fogueteiro e Coina), apesar de o namorado afirmar tê-la deixado na estação de Entrecampos (Lisboa), pelas 23.30 de domingo, de onde deveria ter apanhado o comboio para a Amora. Mas a Polícia Judiciária já deu o caso por encerrado.
"Basta que visualizem as imagens [de videovigilância dos comboios]", reclama o tio Tomás Luz, admitindo ser a "única forma de apurar" se a sobrinha, realmente, entrou naquela estação e se dirigiu para o Fogueteiro, "se ia ou não acompanhada e onde terá saído". O familiar questiona se o corpo ainda estava quente cerca das 19.00 quando foi encontrado - o que significa que a menor terá morrido entre três a quatro horas antes - "então por onde andou a minha sobrinha durante todo aquele tempo"?
Tomás Luz ressalva que não quer levantar suspeitas sobre ninguém, mas lamenta a falta de oportunidade para falar com o namorado de Márcia. "Quando pedimos para ele vir ter connosco, disse que não tinha dinheiro para o bilhete do comboio", refere, alertando ainda que a jovem tinha trocado de companheiro há pouco tempo. "Se calhar a investigação deveria perceber como era a relação deles", alvitra.
Márcia Luz, cujo funeral se realizou ontem em Corroios, saiu da casa onde residia com a mãe, na Amora, acompanhada do namorado, depois do almoço de domingo, dizendo que ia "dar uma volta" com ele, antes de este regressar a Lisboa. Porém, os jovens terão acabado por apanhar o comboio da Ponte 25 de Abril. Márcia faltou ao jantar com o pai, marcado para o McDonald's do Seixal, e não avisou. Pelas 23.30, o namorado terá deixado Márcia na estação de Entrecampos, segundo o rapaz disse à mãe da jovem.
"Ela era boa aluna, andava no 10.º ano e nunca faltava à escola. Tinha de ir a casa buscar os livros para viajar para Lisboa, onde estudava [na zona da Estrela]. A minha cunhada percebeu logo que havia qualquer problema", revela Tomás Luz. A mãe de Márcia foi de imediato para Lisboa à procura da filha. Sem sucesso. A angústia agudizava-se com o passar das horas, sendo já com o cair da noite de segunda-feira que a notícia mais temida chegou. Márcia tinha sido encontrada morta ao lado da linha da Fertagus, a cerca de quilómetro e meio da estação de Coina. Depois das suspeitas de crime, a família viria a ser surpreendida com as conclusões da investigação da PJ (ver caixa). "Eles falam de um acidente. Mas que tipo de acidente? Se bateu no comboio, o maquinista não deu por isso? Se a Fertagus diz que as portas não abrem com o comboio em andamento como é que ela caiu?", insiste o tio.
DN
___
A família de Márcia Luz, a jovem de 15 anos que foi encontrada morta junto à linha de comboio da Fertagus na segunda-feira, quer ir até às últimas consequências para saber o que se passou com a menor, garantido que existem "dados suspeitos" que terão ficado por investigar. Desde logo, revelam que Márcia não dormiu em casa na noite de domingo para segunda- -feira (dia em que viria a aparecer morta entre as estações do Fogueteiro e Coina), apesar de o namorado afirmar tê-la deixado na estação de Entrecampos (Lisboa), pelas 23.30 de domingo, de onde deveria ter apanhado o comboio para a Amora. Mas a Polícia Judiciária já deu o caso por encerrado.
"Basta que visualizem as imagens [de videovigilância dos comboios]", reclama o tio Tomás Luz, admitindo ser a "única forma de apurar" se a sobrinha, realmente, entrou naquela estação e se dirigiu para o Fogueteiro, "se ia ou não acompanhada e onde terá saído". O familiar questiona se o corpo ainda estava quente cerca das 19.00 quando foi encontrado - o que significa que a menor terá morrido entre três a quatro horas antes - "então por onde andou a minha sobrinha durante todo aquele tempo"?
Tomás Luz ressalva que não quer levantar suspeitas sobre ninguém, mas lamenta a falta de oportunidade para falar com o namorado de Márcia. "Quando pedimos para ele vir ter connosco, disse que não tinha dinheiro para o bilhete do comboio", refere, alertando ainda que a jovem tinha trocado de companheiro há pouco tempo. "Se calhar a investigação deveria perceber como era a relação deles", alvitra.
Márcia Luz, cujo funeral se realizou ontem em Corroios, saiu da casa onde residia com a mãe, na Amora, acompanhada do namorado, depois do almoço de domingo, dizendo que ia "dar uma volta" com ele, antes de este regressar a Lisboa. Porém, os jovens terão acabado por apanhar o comboio da Ponte 25 de Abril. Márcia faltou ao jantar com o pai, marcado para o McDonald's do Seixal, e não avisou. Pelas 23.30, o namorado terá deixado Márcia na estação de Entrecampos, segundo o rapaz disse à mãe da jovem.
"Ela era boa aluna, andava no 10.º ano e nunca faltava à escola. Tinha de ir a casa buscar os livros para viajar para Lisboa, onde estudava [na zona da Estrela]. A minha cunhada percebeu logo que havia qualquer problema", revela Tomás Luz. A mãe de Márcia foi de imediato para Lisboa à procura da filha. Sem sucesso. A angústia agudizava-se com o passar das horas, sendo já com o cair da noite de segunda-feira que a notícia mais temida chegou. Márcia tinha sido encontrada morta ao lado da linha da Fertagus, a cerca de quilómetro e meio da estação de Coina. Depois das suspeitas de crime, a família viria a ser surpreendida com as conclusões da investigação da PJ (ver caixa). "Eles falam de um acidente. Mas que tipo de acidente? Se bateu no comboio, o maquinista não deu por isso? Se a Fertagus diz que as portas não abrem com o comboio em andamento como é que ela caiu?", insiste o tio.
DN
___