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Quatro anos depois de o escândalo Malaya ter rebentado, começou o julgamento de Juan Antonio Roca e dos seus cúmplices.
Dois ex-presidentes da câmara de Marbelha, duas dezenas de vereadores e funcionários, mais de 30 empresários e um homem por detrás do maior escândalo de corrupção municipal e urbanístico alguma vez julgado em Espanha: o caso Malaya. O julgamento começou na semana passada na sala 4 da Cidade da Justiça de Málaga, que teve de sofrer obras de meio milhão de euros para poder acolher os 95 arguidos e respectivos advogados, assim como os 300 jornalistas que vão seguir de perto o caso com mais de 200 mil páginas.
O escândalo rebentou em 2006, com a detenção daquele que é considerado o cérebro da operação: Juan Antonio Roca. Era pelo assessor de Urbanismo da câmara de Marbelha, antigo braço direito do ex-presidente Jesús Gil (já falecido), que passavam todos os negócios sujos. Pelo menos 33 empresários são suspeitos de pagar para obterem licenças de construção. O dinheiro era repartido pelos colaboradores de Roca, incluindo os presidentes da câmara. Um grupo de advogados estava encarregado de fazer a lavagem de dinheiro.
Segundo a acusação, liderada pelo procurador Juan Carlos López Caballero, nenhuma operação urbanística em Marbelha era aprovada sem o aval de Roca - o único dos arguidos que continua detido. Durante os anos em que o GIL (Grupo Independente Liberal, de Jesús Gil) governou a cidade, terão sido construídas mais de 30 mil casas ilegais. Roca, que é suspeito de ter branqueado cerca de 240 milhões de euros durante dez anos, arrisca uma pena de prisão de 30 anos e o pagamento de uma multa de até 810 milhões de euros.
O julgamento do caso Malaya deverá durar um ano, mas há outros processos relacionados que ainda estão a ser investigados. Um deles envolve Julián Muñoz, ex- -presidente da câmara, a ex-mulher Maite Zaldívar e a ex-companheira, a cantora Isabel Pantoja. As duas são suspeitas de lavagem de dinheiro e devem sentar-se também no banco dos réus.
DN
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Dois ex-presidentes da câmara de Marbelha, duas dezenas de vereadores e funcionários, mais de 30 empresários e um homem por detrás do maior escândalo de corrupção municipal e urbanístico alguma vez julgado em Espanha: o caso Malaya. O julgamento começou na semana passada na sala 4 da Cidade da Justiça de Málaga, que teve de sofrer obras de meio milhão de euros para poder acolher os 95 arguidos e respectivos advogados, assim como os 300 jornalistas que vão seguir de perto o caso com mais de 200 mil páginas.
O escândalo rebentou em 2006, com a detenção daquele que é considerado o cérebro da operação: Juan Antonio Roca. Era pelo assessor de Urbanismo da câmara de Marbelha, antigo braço direito do ex-presidente Jesús Gil (já falecido), que passavam todos os negócios sujos. Pelo menos 33 empresários são suspeitos de pagar para obterem licenças de construção. O dinheiro era repartido pelos colaboradores de Roca, incluindo os presidentes da câmara. Um grupo de advogados estava encarregado de fazer a lavagem de dinheiro.
Segundo a acusação, liderada pelo procurador Juan Carlos López Caballero, nenhuma operação urbanística em Marbelha era aprovada sem o aval de Roca - o único dos arguidos que continua detido. Durante os anos em que o GIL (Grupo Independente Liberal, de Jesús Gil) governou a cidade, terão sido construídas mais de 30 mil casas ilegais. Roca, que é suspeito de ter branqueado cerca de 240 milhões de euros durante dez anos, arrisca uma pena de prisão de 30 anos e o pagamento de uma multa de até 810 milhões de euros.
O julgamento do caso Malaya deverá durar um ano, mas há outros processos relacionados que ainda estão a ser investigados. Um deles envolve Julián Muñoz, ex- -presidente da câmara, a ex-mulher Maite Zaldívar e a ex-companheira, a cantora Isabel Pantoja. As duas são suspeitas de lavagem de dinheiro e devem sentar-se também no banco dos réus.
DN
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