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A Polícia Judiciária deteve um casal suspeito de ter feito várias dezenas de burlas nos últimos quatro anos, através da colocação de anúncios nos jornais, num total de 240 mil euros.
Em comunicado divulgado hoje, segunda-feira, a directoria de Lisboa da PJ explica que os detidos, ambos com 35 anos, colocavam anúncios, essencialmente na imprensa regional, em que se ofereciam para ajudar na obtenção de crédito, solicitando aos "clientes" o envio de cópia de vária documentação para formalizarem os processos junto da banca e de instituições financeiras.
Após o pagamento do serviço pelas vítimas - muitas delas em situação económica muito difícil, - "os suspeitos não procediam a qualquer diligência no sentido de obtenção do crédito prometido e apropriavam-se dos documentos que recebiam das pessoas enganadas, usurpando as suas identidades", refere a polícia.
Depois, o casal comprava automóveis e obtinha créditos pessoais de valor elevado em benefício próprio, contraindo dívidas em nome alheio.
A PJ determinou, até agora, um prejuízo total de cerca de 240 mil euros, num total de 40 denúncias apresentadas, mas tem indícios de que existirão mais algumas dezenas de processos pendentes contra os detidos.
O casal está já em prisão preventiva, mas a PJ continua a investigar.
A PJ alerta potenciais vítimas deste tipo de crimes para a necessidade de agirem com as maiores cautelas, não remetendo os seus dados pessoais nem pagamentos para quem não conhecem.
Fonte: Jornal de Notícias
Em comunicado divulgado hoje, segunda-feira, a directoria de Lisboa da PJ explica que os detidos, ambos com 35 anos, colocavam anúncios, essencialmente na imprensa regional, em que se ofereciam para ajudar na obtenção de crédito, solicitando aos "clientes" o envio de cópia de vária documentação para formalizarem os processos junto da banca e de instituições financeiras.
Após o pagamento do serviço pelas vítimas - muitas delas em situação económica muito difícil, - "os suspeitos não procediam a qualquer diligência no sentido de obtenção do crédito prometido e apropriavam-se dos documentos que recebiam das pessoas enganadas, usurpando as suas identidades", refere a polícia.
Depois, o casal comprava automóveis e obtinha créditos pessoais de valor elevado em benefício próprio, contraindo dívidas em nome alheio.
A PJ determinou, até agora, um prejuízo total de cerca de 240 mil euros, num total de 40 denúncias apresentadas, mas tem indícios de que existirão mais algumas dezenas de processos pendentes contra os detidos.
O casal está já em prisão preventiva, mas a PJ continua a investigar.
A PJ alerta potenciais vítimas deste tipo de crimes para a necessidade de agirem com as maiores cautelas, não remetendo os seus dados pessoais nem pagamentos para quem não conhecem.
Fonte: Jornal de Notícias