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Portugal inviabilizará qualquer reforma da estrutura de comandos da NATO que exclua o comando de Oeiras, garantiu hoje, segunda-feira, em Bruxelas o ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, lembrando que é necessário um consenso total entre os Aliados.
"O consenso é um consenso a 28 e Portugal é parte desse consenso, e sem a vontade de Portugal não haverá reforma da estrutura de comandos, mas o secretário-geral da NATO (Anders Fogh Rasmussen) e principais aliados mais interessados nessa reforma sabem qual é a posição portuguesa sobre essa matéria", declarou.
Falando em Bruxelas, à margem da cimeira ASEM (Europa-Ásia), Amado disse que "de forma alguma" admite que Oeiras não integre a futura estrutura de comandos da Aliança, e insistiu que a reforma que a organização quer pôr em prática - à luz do novo conceito estratégico que será aprovado na cimeira de Lisboa -- necessita do acordo de todos os Aliados.
"Para haver um acordo sobre a reforma da estrutura de comandos, é preciso que haja consenso a 28, e naturalmente Portugal dará o seu acordo a uma solução final desde que ela não ponha em causa interesses que considera fundamentais", disse, precisando que um aspecto que considera fundamental é "uma valência para Oeiras na estrutura de comandos".
Luís Amado diz que o Governo português, "nem este governo nem nenhum governo", pode aceitar que Oeiras seja encerrado e não tenha um papel na futura estrutura de comandos, e essa mensagem foi transmitida aos "aliados e aos responsáveis da organização, designadamente o secretário-geral".
Por outro lado, questionado sobre o primeiro "esboço" do novo conceito estratégico da NATO, que Rasmussen apresentou na semana passada aos aliados, e que será agora discutido entre os membros da organização com vista à sua adopção na cimeira de Lisboa, de 19 e 20 de Novembro, Amado disse que Portugal concorda com o essencial do documento.
"O conceito, tal como nos foi apresentado pelo secretário-geral, integra já um conjunto de preocupações que nós temos vindo a defender há bastante tempo", tais como "a dimensão das parcerias para a organização", e integra "até alguns pontos de vista" que Portugal tem vindo a defender, indicou.
Fonte JN
"O consenso é um consenso a 28 e Portugal é parte desse consenso, e sem a vontade de Portugal não haverá reforma da estrutura de comandos, mas o secretário-geral da NATO (Anders Fogh Rasmussen) e principais aliados mais interessados nessa reforma sabem qual é a posição portuguesa sobre essa matéria", declarou.
Falando em Bruxelas, à margem da cimeira ASEM (Europa-Ásia), Amado disse que "de forma alguma" admite que Oeiras não integre a futura estrutura de comandos da Aliança, e insistiu que a reforma que a organização quer pôr em prática - à luz do novo conceito estratégico que será aprovado na cimeira de Lisboa -- necessita do acordo de todos os Aliados.
"Para haver um acordo sobre a reforma da estrutura de comandos, é preciso que haja consenso a 28, e naturalmente Portugal dará o seu acordo a uma solução final desde que ela não ponha em causa interesses que considera fundamentais", disse, precisando que um aspecto que considera fundamental é "uma valência para Oeiras na estrutura de comandos".
Luís Amado diz que o Governo português, "nem este governo nem nenhum governo", pode aceitar que Oeiras seja encerrado e não tenha um papel na futura estrutura de comandos, e essa mensagem foi transmitida aos "aliados e aos responsáveis da organização, designadamente o secretário-geral".
Por outro lado, questionado sobre o primeiro "esboço" do novo conceito estratégico da NATO, que Rasmussen apresentou na semana passada aos aliados, e que será agora discutido entre os membros da organização com vista à sua adopção na cimeira de Lisboa, de 19 e 20 de Novembro, Amado disse que Portugal concorda com o essencial do documento.
"O conceito, tal como nos foi apresentado pelo secretário-geral, integra já um conjunto de preocupações que nós temos vindo a defender há bastante tempo", tais como "a dimensão das parcerias para a organização", e integra "até alguns pontos de vista" que Portugal tem vindo a defender, indicou.
Fonte JN