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Dois etarras presos no dia 29 de Setembro reconheceram, durante os interrogatórios, que em 2008 viajaram até à Venezuela para fazer um curso de armamento – é a prova de que a ETA se treina naquele país, de acordo com documentos da investigação judicial tornados públicos hoje.
Polícia espanhola deteve Juan Carlos Besance e Xabier Atristain a 29 de Setembro .
Juan Carlos Besance ey Xabier Atristain foram presos em Guipuzcoa, no País Basco, numa operação em que foram apreendidos 100 quilos de explosivos. Disseram ter recebido treino em França e na Venezuela, entre Julho e Agosto de 2008, e que foram recebidos por Arturo Cubillas Fontán, já acusado por um outro juiz, em Março passado, de ser o intermediário entre a ETA e o próprio Governo venezuelano, adianta a edição online do jornal “El País”.
Em Março, gerou-se um incidente diplomático, pois um outro juiz da Audiência Nacional espanhola acusou o Governo do Presidente Hugo Chávez de ajudar o grupo terrorista basco. Hoje, o Ministério dos Negócios Estrangeiros venezuelano, através do seu embaixador em Madrid, Isaías Rodríguez, negou estas acusações.
“São declarações a que não podemos dar credibilidade”, assegurou Rodríguez, citado pelo “El País”. O Governo de Caracas “não está vinculado de nenhuma maneira a nenhuma organização terrorista, em especialmente com o grupo basco Euskadi Ta Askatasuna [ETA]”, garantiu.
publico
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Polícia espanhola deteve Juan Carlos Besance e Xabier Atristain a 29 de Setembro .
Juan Carlos Besance ey Xabier Atristain foram presos em Guipuzcoa, no País Basco, numa operação em que foram apreendidos 100 quilos de explosivos. Disseram ter recebido treino em França e na Venezuela, entre Julho e Agosto de 2008, e que foram recebidos por Arturo Cubillas Fontán, já acusado por um outro juiz, em Março passado, de ser o intermediário entre a ETA e o próprio Governo venezuelano, adianta a edição online do jornal “El País”.
Em Março, gerou-se um incidente diplomático, pois um outro juiz da Audiência Nacional espanhola acusou o Governo do Presidente Hugo Chávez de ajudar o grupo terrorista basco. Hoje, o Ministério dos Negócios Estrangeiros venezuelano, através do seu embaixador em Madrid, Isaías Rodríguez, negou estas acusações.
“São declarações a que não podemos dar credibilidade”, assegurou Rodríguez, citado pelo “El País”. O Governo de Caracas “não está vinculado de nenhuma maneira a nenhuma organização terrorista, em especialmente com o grupo basco Euskadi Ta Askatasuna [ETA]”, garantiu.
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