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Barcos dos pescadores em risco no cais da Torreira

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Administração Hidrográfica recusa consertar separadores

Pescadores e Junta da Torreira pedem reparação das estruturas que separam embarcações no Porto de Abrigo antes do Inverno para prevenir danos. Administração Hidrográfica recusa intervir mas pondera incluir as obras no projecto de requalificação do Polis.

Os pescadores e proprietários das embarcações amarradas no Porto de Abrigo da Torreira receiam que estas venham a sofrer danos no Inverno devido à quebra e falta de manutenção dos separadores, umas estruturas metálicas que ligam o passadiço de acesso a bóias, afastando as embarcações umas das outras.
Segundo o presidente da Junta, José Marques, que tem vindo a ouvir as queixas dos pescadores e por diversas vezes realizou reparações pontuais, a dimensão do problema e o custo da intervenção estão a tornar-se incomportáveis.

José Marques contou ao JN que "os separadores entre as embarcações de vez em quando partem e os pescadores ou donos das embarcações vêm à Junta pedir para reparar. Como eram casos pontuais, normalmente a Junta arranjava alguém para ir lá arranjar. Mas agora são muitos e nós não temos possibilidades financeiras de fazer esses consertos todos", diz, garantindo que em causa estarão "bem mais de meia dúzia" de separadores.

"Os pescadores já se começaram a queixar. O Inverno é terrível porque, como as embarcações não estão separadas, com o mau tempo podem-se partir ao baterem umas contra as outras. Ainda no passado domingo, devido ao mau tempo, os pescadores viram-se aflitos", acrescentou, garantindo que enviou um ofício à Administração da Região Hidrográfica do Centro (ARHC) solicitando uma intervenção que "evite prejuízos" nas embarcações. "Disseram-nos que agora não é oportuno e há um projecto de requalificação que inclui dragagem da ria, mas ainda deve demorar muito tempo", lamenta.

Contactada pelo JN, fonte da ARHC referiu que "a intervenção solicitada pela Junta se encontra prevista nas acções a executar pela Sociedade Polis Litoral da Ria de Aveiro e que, por isso, não era oportuna, não a execução dos trabalhos, mas a intervenção da ARH neste contexto. Está previsto um projecto para reparação/substituição da estrutura flutuante para acostagem e amarração das embarcações naquele local".

No ofício de resposta que chegou à Junta, a que o JN teve acesso, é explicado que, a obra, que ainda não está calendarizada, inclui a "elaboração do projecto e execução das obras de dragagem que assegurem condições de acesso aos utentes da actividade piscatória". A ARHC aproveitou para informar que deu início ao lançamento do concurso de recuperação do cais de embarque. Nos últimos dois anos foram investidos pela ARHC cerca de 400 mil euros na Torreira.

Fonte: Jornal de Notícias
 
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