Rotertinho
GF Ouro
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Setúbal: Comunidade cigana abalada com acidente que desfez família
“Morrerem cinco é uma tragédia”
Encostados ao muro da morgue do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, cerca de 70 pessoas não escondiam o pesar pela morte de cinco pessoas da mesma família, duas delas crianças, num acidente na EN10, junto a Águas de Moura, Palmela. O acidente teve lugar anteontem e no local faleceram quatro pessoas. Uma mulher morreu já ontem no hospital.
A consternação era visível nos elementos da comunidade cigana, que choravam a morte de José Felix (50 anos), do casal João (31) e Arlete Ruína (30) – esta encontrava-se grávida de seis meses –, bem como de João (um ano) e Rafael (oito). Marina Simões, mulher de José Felix, e outras duas crianças, de quatro e sete anos, encontram-se ainda hospitalizadas em estado considerado grave.
"O que aconteceu foi uma desgraça. Morrerem cinco pessoas da mesma família de uma só vez é uma tragédia", começou por dizer ao CM Alexandre Cabeças, de 37 anos, primo das vítimas. "O problema é que iam muitas pessoas no carro – a viatura, um Hyundai, tem cinco lugares mas nele viajavam quatro adultos e outras tantas crianças – e a ultrapassagem ao jipe não correu nada bem. Tinha estado a chover, a estrada estava molhada, e acho que o jipe lhes deu um toque, o que provocou este despiste", disse o familiar.
Os membros das duas famílias eram todos eles feirantes e regressavam a Alcácer, onde residiam, após uma ida no próprio dia ao Barreiro. "Eles tinham ido lá visitar familiares e amigos e estavam de regresso a casa, pois hoje [ontem] tinham de trabalhar na feira".
No bairro São João e Olival Queimado, em Alcácer do Sal, onde viviam, ninguém conseguia digerir esta tragédia. "Nem queríamos acreditar quando soubemos que eles tinham morrido no acidente. Eles eram todos feirantes, bastante trabalhadores, gente de bem que nunca provocou desacatos e não mereciam um fim destes", disse a moradora Célia Palma.
Correio da Manhã
“Morrerem cinco é uma tragédia”
Encostados ao muro da morgue do Hospital de São Bernardo, em Setúbal, cerca de 70 pessoas não escondiam o pesar pela morte de cinco pessoas da mesma família, duas delas crianças, num acidente na EN10, junto a Águas de Moura, Palmela. O acidente teve lugar anteontem e no local faleceram quatro pessoas. Uma mulher morreu já ontem no hospital.
A consternação era visível nos elementos da comunidade cigana, que choravam a morte de José Felix (50 anos), do casal João (31) e Arlete Ruína (30) – esta encontrava-se grávida de seis meses –, bem como de João (um ano) e Rafael (oito). Marina Simões, mulher de José Felix, e outras duas crianças, de quatro e sete anos, encontram-se ainda hospitalizadas em estado considerado grave.
"O que aconteceu foi uma desgraça. Morrerem cinco pessoas da mesma família de uma só vez é uma tragédia", começou por dizer ao CM Alexandre Cabeças, de 37 anos, primo das vítimas. "O problema é que iam muitas pessoas no carro – a viatura, um Hyundai, tem cinco lugares mas nele viajavam quatro adultos e outras tantas crianças – e a ultrapassagem ao jipe não correu nada bem. Tinha estado a chover, a estrada estava molhada, e acho que o jipe lhes deu um toque, o que provocou este despiste", disse o familiar.
Os membros das duas famílias eram todos eles feirantes e regressavam a Alcácer, onde residiam, após uma ida no próprio dia ao Barreiro. "Eles tinham ido lá visitar familiares e amigos e estavam de regresso a casa, pois hoje [ontem] tinham de trabalhar na feira".
No bairro São João e Olival Queimado, em Alcácer do Sal, onde viviam, ninguém conseguia digerir esta tragédia. "Nem queríamos acreditar quando soubemos que eles tinham morrido no acidente. Eles eram todos feirantes, bastante trabalhadores, gente de bem que nunca provocou desacatos e não mereciam um fim destes", disse a moradora Célia Palma.
Correio da Manhã