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A polícia francesa deteve ontem 12 pessoas suspeitas de terem ligações ao islamismo radical. As duas operações, separadas, ocorreram em Bordéus e Marselha. Foram também detidos indivíduos por posse de armas. É a resposta ao risco de ataque terrorista.
As operações antiterroristas francesas levaram ontem à detenção de 12 pessoas, nas regiões de Bordéus e Marselha. Em Bordéus, foram detidas três pessoas com ligações a um presumível terrorista, detido, sábado, em Itália.
Na outra operação, em Marselha, foram detidas nove pessoas, fruto de uma investigação dirigida por um juiz antiterrorista de Paris. As autoridades apreenderam também várias armas e munições.
Estas detenções ocorrem no rescaldo de os Estados Unidos, o Reino Unido e o Japão terem lançado alertas aos seus cidadãos face à possibilidade crescente de atentados islamistas na Europa.
Fontes policiais informaram que os três primeiros detidos estão acusados de “associação criminosa com fins terroristas”. São suspeitos de pertencer a uma célula logística que proporcionava alojamento e documentação falsa a radicais que tentavam entrar em França.
Os três estavam relacionados com um homem de nacionalidade francesa, detido no passado sábado em Nápoles acusado de pertencer à al-Qaeda. Era alvo de um mandado de detenção emitido em França, onde viveu, suspeitando-se que tenha partido depois para os campos de treino no Paquistão ou Afeganistão.
O indivíduo terá combatido nas zonas tribais da região e regressou depois à Europa, tendo sido referenciado pela polícia italiana em Nápoles, onde frequentava as mesquitas locais.
Os combatentes da ‘jihad’ (guerra santa) que regressam depois de ter combatido contra as forças internacionais no Afeganistão são “a principal preocupação” para a Europa, de acordo com os serviços franceses. França já pediu a sua extradição.
Os outros suspeitos foram detidos em Marselha numa operação contra o tráfico de armas e explosivos. Alguns já haviam sido condenados nos anos 90 a penas de prisão por associação criminosa com fins terroristas.
JN
As operações antiterroristas francesas levaram ontem à detenção de 12 pessoas, nas regiões de Bordéus e Marselha. Em Bordéus, foram detidas três pessoas com ligações a um presumível terrorista, detido, sábado, em Itália.
Na outra operação, em Marselha, foram detidas nove pessoas, fruto de uma investigação dirigida por um juiz antiterrorista de Paris. As autoridades apreenderam também várias armas e munições.
Estas detenções ocorrem no rescaldo de os Estados Unidos, o Reino Unido e o Japão terem lançado alertas aos seus cidadãos face à possibilidade crescente de atentados islamistas na Europa.
Fontes policiais informaram que os três primeiros detidos estão acusados de “associação criminosa com fins terroristas”. São suspeitos de pertencer a uma célula logística que proporcionava alojamento e documentação falsa a radicais que tentavam entrar em França.
Os três estavam relacionados com um homem de nacionalidade francesa, detido no passado sábado em Nápoles acusado de pertencer à al-Qaeda. Era alvo de um mandado de detenção emitido em França, onde viveu, suspeitando-se que tenha partido depois para os campos de treino no Paquistão ou Afeganistão.
O indivíduo terá combatido nas zonas tribais da região e regressou depois à Europa, tendo sido referenciado pela polícia italiana em Nápoles, onde frequentava as mesquitas locais.
Os combatentes da ‘jihad’ (guerra santa) que regressam depois de ter combatido contra as forças internacionais no Afeganistão são “a principal preocupação” para a Europa, de acordo com os serviços franceses. França já pediu a sua extradição.
Os outros suspeitos foram detidos em Marselha numa operação contra o tráfico de armas e explosivos. Alguns já haviam sido condenados nos anos 90 a penas de prisão por associação criminosa com fins terroristas.
JN