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A farmacêutica Bial esclareceu hoje, quarta-feira, que o seu antiepilético de investigação, o Zebinix, é comercializado em nove países europeus, sendo comparticipado em cinco, contrariando as acusações do presidente da Associação Nacional de Farmácias.
Na Comissão Parlamentar de Saúde, o presidente da ANF, João Cordeiro, denunciou hoje a situação da comparticipação de um medicamento antiepilético que "apenas foi considerado inovador em Portugal".
Em causa está o medicamento Zebinix, que a ANF considera que não apresenta qualquer novidade ao nível da molécula e dos processos produtivos.
No entanto, garante a farmacêutica em comunicado, "o antiepilético de investigação do grupo Bial está a ser comercializado em nove países europeus, sendo já comparticipado em cinco destes países, entre os quais Inglaterra, Alemanha e Dinamarca".
De acordo com a farmacêutica, nos restantes países onde o medicamento é comercializado existe regimes de reembolso e estão a decorrer processos de pedido de comparticipação.
Na Comissão Parlamentar de Saúde, João Cordeiro sublinhou ainda que este medicamento tem custos diários 10 vezes superiores aos seus equivalentes: "O preço é um escândalo. Acho que o preço exige mesmo uma investigação policial", disse.
No entanto, esta é uma acusação que a Bial refuta, garantindo que "o preço deste fármaco foi determinado com base nos produtos lançados recentemente para a mesma indicação terapêutica", pelo que "o preço praticado em Portugal é semelhante ao dos outros países onde este fármaco já está a ser comercializado".
O Zebinix tem como princípio activo o acetato de eslicarbazepina e foi aprovado em Abril de 2009 pela Comissão Europeia para o tratamento adjuvante de adultos com crises epiléticas parciais, explica a Bial, adiantando que "a experiência clínica no mercado tem vindo a confirmar os resultados obtidos durante a fase de ensaios clínicos, que se traduzem em claros benefícios para os doentes".
JN
Na Comissão Parlamentar de Saúde, o presidente da ANF, João Cordeiro, denunciou hoje a situação da comparticipação de um medicamento antiepilético que "apenas foi considerado inovador em Portugal".
Em causa está o medicamento Zebinix, que a ANF considera que não apresenta qualquer novidade ao nível da molécula e dos processos produtivos.
No entanto, garante a farmacêutica em comunicado, "o antiepilético de investigação do grupo Bial está a ser comercializado em nove países europeus, sendo já comparticipado em cinco destes países, entre os quais Inglaterra, Alemanha e Dinamarca".
De acordo com a farmacêutica, nos restantes países onde o medicamento é comercializado existe regimes de reembolso e estão a decorrer processos de pedido de comparticipação.
Na Comissão Parlamentar de Saúde, João Cordeiro sublinhou ainda que este medicamento tem custos diários 10 vezes superiores aos seus equivalentes: "O preço é um escândalo. Acho que o preço exige mesmo uma investigação policial", disse.
No entanto, esta é uma acusação que a Bial refuta, garantindo que "o preço deste fármaco foi determinado com base nos produtos lançados recentemente para a mesma indicação terapêutica", pelo que "o preço praticado em Portugal é semelhante ao dos outros países onde este fármaco já está a ser comercializado".
O Zebinix tem como princípio activo o acetato de eslicarbazepina e foi aprovado em Abril de 2009 pela Comissão Europeia para o tratamento adjuvante de adultos com crises epiléticas parciais, explica a Bial, adiantando que "a experiência clínica no mercado tem vindo a confirmar os resultados obtidos durante a fase de ensaios clínicos, que se traduzem em claros benefícios para os doentes".
JN