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O presidente do CDS-PP defendeu hoje, quarta-feira, que o Governo deve apresentar com urgência o seu cenário macroeconómico para 2011, advertindo que o défice estimado poderá estar errado, se a previsão de crescimento estiver errada.
Paulo Portas falava aos jornalistas no Parlamento, a propósito das previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), segundo as quais a economia portuguesa decrescerá 1,4 por cento em 2011 se as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo forem aplicadas.
O presidente do CDS-PP assinalou que "no espaço de uma semana", além do FMI, também a Standard & Poor's e a Ernst & Young "fizeram a previsão de que Portugal vai entrar outra vez em recessão".
"Estas previsões põem em causa o discurso do Governo, que continua a dizer que Portugal vai crescer 0,5 por cento, como se não houvesse sucessivos aumentos de impostos, e isso não tivesse impacto na economia", declarou, em seguida.
Segundo Paulo Portas, as referidas previsões demonstram que "o Governo continua a ter contactos curtos e intermitentes com a realidade, em especial com a realidade económica".
"Chamo a vossa atenção: se os números do Governo estiverem errados quanto ao crescimento, isso tem uma consequência, é que a verba prevista para a receita também está errada e, se a verba prevista para a receita errada estiver, isso significa que o número do défice também não está certo. É por isso e que é urgente que o Governo diga qual é o cenário macroeconómico para o próximo ano", acrescentou.
O presidente do CDS-PP disse ainda que as previsões de recessão em 2011 dão razão à tese de que "excesso de impostos mata o crescimento, e sem crescimento não há emprego".
JN
Paulo Portas falava aos jornalistas no Parlamento, a propósito das previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), segundo as quais a economia portuguesa decrescerá 1,4 por cento em 2011 se as medidas de austeridade anunciadas pelo Governo forem aplicadas.
O presidente do CDS-PP assinalou que "no espaço de uma semana", além do FMI, também a Standard & Poor's e a Ernst & Young "fizeram a previsão de que Portugal vai entrar outra vez em recessão".
"Estas previsões põem em causa o discurso do Governo, que continua a dizer que Portugal vai crescer 0,5 por cento, como se não houvesse sucessivos aumentos de impostos, e isso não tivesse impacto na economia", declarou, em seguida.
Segundo Paulo Portas, as referidas previsões demonstram que "o Governo continua a ter contactos curtos e intermitentes com a realidade, em especial com a realidade económica".
"Chamo a vossa atenção: se os números do Governo estiverem errados quanto ao crescimento, isso tem uma consequência, é que a verba prevista para a receita também está errada e, se a verba prevista para a receita errada estiver, isso significa que o número do défice também não está certo. É por isso e que é urgente que o Governo diga qual é o cenário macroeconómico para o próximo ano", acrescentou.
O presidente do CDS-PP disse ainda que as previsões de recessão em 2011 dão razão à tese de que "excesso de impostos mata o crescimento, e sem crescimento não há emprego".
JN