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Opositores cubanos lançaram hoje, quarta-feira, uma petição para recolherem dez mil assinaturas a favor do levantamento das restrições sobre as viagens e a propriedade.
"Por que é que é preciso pedir uma autorização para viajar? Seremos prisioneiros ou escravos? Por que são confiscadas as casas e os bens dos cubanos que querem viver no estrangeiro? Por que é que um cubano que viva fora de Cuba tem de pedir uma autorização para entrar no seu próprio país e fazê-lo como turista?", interroga-se no texto da petição.
"Os cubanos não devem e não querem continuar a viver com tantas proibições e negações de direitos sobre a sua própria terra", continua o texto, que é assinado por Oswaldo Payá, presidente do ilegal Movimento Cristão de Libertação, de 58 anos, Prémio Sakharov do Parlamento Europeu em 2002.
Este projecto, designado Heredia, em homenagem ao poeta e patriota cubano José Maria Heredia (1842-1905), foi apresentado ao parlamento de Cuba por Payá e os seus apoiantes em 2007, mas este não lhe deu seguimento.
Os opositores esperam desta vez que o apoio de dez mil cubanos ao projeto obrigue o parlamento a discuti-lo, como estipula a Constituição cubana.
Porém, um projeto anterior iniciado por Payá, o projeto Varela, que reclamava eleições livres e a liberdade de associação, recebeu em 2002 o apoio de 11 mil cubanos, mas também foi ignorado pelo parlamento, que invocou vícios processuais.
Fidel Castro, líder máximo da revolução de 1959, qualificou, na altura, a iniciativa de "estupidez" e organizou, por sua vez, outra petição para declarar "irrevogável" o modelo existente, que recolheu o apoio de 98% dos cubanos.
JN
"Por que é que é preciso pedir uma autorização para viajar? Seremos prisioneiros ou escravos? Por que são confiscadas as casas e os bens dos cubanos que querem viver no estrangeiro? Por que é que um cubano que viva fora de Cuba tem de pedir uma autorização para entrar no seu próprio país e fazê-lo como turista?", interroga-se no texto da petição.
"Os cubanos não devem e não querem continuar a viver com tantas proibições e negações de direitos sobre a sua própria terra", continua o texto, que é assinado por Oswaldo Payá, presidente do ilegal Movimento Cristão de Libertação, de 58 anos, Prémio Sakharov do Parlamento Europeu em 2002.
Este projecto, designado Heredia, em homenagem ao poeta e patriota cubano José Maria Heredia (1842-1905), foi apresentado ao parlamento de Cuba por Payá e os seus apoiantes em 2007, mas este não lhe deu seguimento.
Os opositores esperam desta vez que o apoio de dez mil cubanos ao projeto obrigue o parlamento a discuti-lo, como estipula a Constituição cubana.
Porém, um projeto anterior iniciado por Payá, o projeto Varela, que reclamava eleições livres e a liberdade de associação, recebeu em 2002 o apoio de 11 mil cubanos, mas também foi ignorado pelo parlamento, que invocou vícios processuais.
Fidel Castro, líder máximo da revolução de 1959, qualificou, na altura, a iniciativa de "estupidez" e organizou, por sua vez, outra petição para declarar "irrevogável" o modelo existente, que recolheu o apoio de 98% dos cubanos.
JN