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Banco de Portugal confirma estagnação da economia em 2011

florindo

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O Banco de Portugal reviu hoje, quinta-feira, em alta o crescimento económico para 1,2% este ano, projectando no entanto uma estagnação em 2011, sem contar ainda com as últimas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo.

De acordo com o Boletim Económico de Outono hoje, quinta-feira, publicado, o banco central prevê que a economia portuguesa cresça mais 0,3 pontos percentuais em 2010 do que na sua última projecção, de 0,9 para 1,2%, beneficiando de um aumento maior que o esperado da procura interna e das exportações.

Em 2011, o Banco de Portugal aponta para uma total estagnação económica (sem qualquer crescimento real), num cenário em que ainda não foram tidas em contas as medidas de austeridade para 2010 e 2011 anunciadas a 29 de Setembro.

"A actual projecção incorpora, em particular, medidas de consolidação orçamental anunciadas em meados de maio do corrente ano, não tendo sido incluídas as medidas orçamentais anunciadas a 29 de Setembro, dado que ainda não cumprem plenamente os critérios acordados no âmbito dos exercícios de projecção do Eurosistema", explica o banco central.

A instituição liderada por Carlos Costa melhora as suas expectativas para o desempenho de praticamente todos os principais indicadores, com excepção de uma revisão em baixa do investimento, em que aponta para uma queda superior em 0,9 pontos percentuais (de -3,3 para -4,2%) face à última projeção.

A procura interna (um dos principais impulsionadores do desempenho positivo da economia este ano) espera-se agora que cresça 0,4% (contra 0% da anterior projecção) e as exportações 7,9% (contra 5,2% anteriormente estimados).

O Banco de Portugal espera agora que o consumo privado cresça mais 0,5 pontos percentuais (1,3 para 1,8%) e que o consumo público passe de um quebra de 0,9 para um crescimento de 1,5%.
Em 2011, a procura interna deverá sofrer uma forte contracção (-1,2%), acompanhada nesta tendência pelo consumo privado (-0,8%), do consumo público (-1%) e de um crescimento menor das exportações, 4,5%, face ao projectado para este ano, 7,9%.
Ainda assim, as estimativas para as exportações em 2011 são mais optimistas que no anterior boletim, quando o banco central apontava para um crescimento de 3,7%.

A instituição manteve inalterada a projecção para a inflação este ano, nos 1,4 por cento, diminuindo a projecção para 2011 em 0,2 pontos percentuais, para os 1,8% (anterior era de 2%).

JN
 
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