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Pressão para veto aumenta no PSD

Rotertinho

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Orçamento: Sociais-democratas dividem-se nos apelos sobre o voto final
Pressão para veto aumenta no PSD

"Um mau Orçamento." É assim que o líder do PSD, Passos Coelho, classifica o documento que vai a votos no dia 29 de Outubro. "É imprevisível", refere ao CM Ângelo Correia, destacado militante do PSD, a propósito do sentido de voto do partido no Orçamento do Estado (OE) de 2011.

E, pela primeira vez, um membro da direcção social-democrata assume que se as linhas gerais da Conta Geral do Estado não sofrerem alterações ao já anunciado, não há outro caminho senão chumbá-las. A vice do PSD, Paula Teixeira da Cruz, sustenta, a título pessoal, que "há momentos decisivos em que é preciso ter a coragem para dizer não, por muito que se seja criticado."

No PSD, há quem acredite na abstenção, mas há quem defenda que o partido deve chumbar o OE. Na última comissão política, houve consenso pelo veto ao aumento de impostos. A pressão interna no PSD aumenta para o chumbo no OE, apesar dos apelos para se evitar uma crise política, como os do Chefe de Estado, ou de ex-dirigentes ‘laranjas’. O PSD só abre o jogo a 15 de Outubro.

Ângelo Correia aponta ao CM as falhas no conjunto de medidas anunciadas pelo Governo para recuperar a economia e alerta para os efeitos recessivos. "Não resolve nada", avisa. Já, Guilherme Silva, deputado eleito pela Madeira, avisa que, para já, "não parece que estejam reunidas" as condições para viabilizar o OE. Mais, as regiões autónomas não podem ser tratadas como a restante Administração Pública nos cortes orçamentais.

PARLAMENTO VOTA OE DIA 29

A votação na generalidade do Orçamento do Estado (OE) para 2011 foi agendada para 29 de Outubro, com a discussão do documento

em plenário a decorrer também no dia 28, segundo uma proposta do Governo. O agendamento foi decidido em conferência de líderes.

A votação final global deverá realizar-se a 26 de Novembro, embora esta data não esteja ainda formalmente marcada. O ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, considerou que com esta calendarização é dado "um passo na desejável estabilização da situação política", já que após a votação do Orçamento na generalidade se ficará a perceber se o documento "está efectivamente viabilizado na Assembleia da República". O Governo pretende igualmente cumprir "escrupulosamente" o prazo de entrega do OE, a 15 de Outubro.


Correio da Manhã
 
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