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Raul Castro apelou a Obama para ser "consequente" na luta antiterrorista

florindo

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Out 11, 2006
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O presidente cubano Raul Castro apelou na quarta-feira ao seu homólogo norte-americano Barack Obama para ser "consequente na sua luta antiterrorista", agindo com "firmeza" contra anticastristas cubanos acusados de envolvimento em atentados e refugiados nos Estados Unidos.

"O governo cubano apela ao presidente Obama para ser consequente com o seu compromisso na luta antiterrorista e a agir com firmeza, sem dois pesos e duas medidas, contra os que a partir do território norte-americano cometeram e persistem em efectuar actos terroristas contra Cuba", declarou Raul Castro, por ocasião do Dia cubano pelas vítimas de terrorismo.

Cuba deseja que sejam entregues à justiça Orlando Bosch e Luis Posada Carriles, "dois agentes da CIA (serviços secretos norte-americanos)", "que vivem impunemente nos Estados Unidos", segundo Castro, e são acusados de estar implicados no atentado contra um avião comercial cubano a 06 de Outubro de 1976 que provocou 73 mortos.

"Até quando ao presidente Obama permitirá que dure a injustiça?", prosseguiu Castro, reclamando também a libertação de cinco espiões cubanos condenados em 2001 a pesadas penas de prisão nos Estados Unidos.

Esses cubanos, que se infiltraram nos grupos anticastristas de Miami, são considerados na ilha comunista como "heróis da luta antiterrorista".

Castro, que qualificou de "arbitrária" a inclusão de Cuba "na lista negra" norte-americana dos países que apoiam o terrorismo, assegurou que "o território cubano nunca foi utilizado e nunca será utilizado para organizar, financiar ou executar atos terroristas".

"Em três ocasiões (em 2001 e 2002), os nossos representantes propuseram às autoridades norte-americanas que cooperassem para combater o terrorismo. Em Julho de 2009 (Cuba) reiterou a sua disposição em colaborar neste domínio sem obter qualquer resposta", assegurou o irmão e sucessor de Fidel Castro.

Raul Castro afirmou que o terrorismo infligiu a Cuba, desde a Revolução de 1959, "um número superior de mortes e desaparecidos" ao dos atentados de 11 de Setembro de 2001, contra as torres gémeas em Nova Iorque, e de Oklahoma em 1995.

Quase 3.500 Cubanos foram mortos em actos terroristas em 50 anos, revelou Castro.

JN
 
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