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Jardim considera que PSD deve viabilizar Orçamento do Estado se houver revisão consti

florindo

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Out 11, 2006
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O presidente do Governo Regional da Madeira disse hoje, quinta-feira, que o PSD deve viabilizar o Orçamento do Estado se houver um acordo de revisão constitucional, considerando que esta deve ser "uma condição".

"A minha posição é esta: viabilizar o orçamento desde que haja um acordo de revisão constitucional urgente definido entre os três partidos democráticos, PSD, PS e CDS", afirmou Alberto João Jardim no Funchal, considerando este um "sinal que se viabiliza o orçamento, mas que não se vai continuar na mesma".

Alberto João Jardim declarou que caso não haja esta "condição" de que "vai haver a mudança de fundo que este país carece" é de opinião de que "o PSD não deve viabilizar o orçamento se se verificar um aumento de impostos".

"Estou exactamente na mesma onda do líder do partido", assegurou o líder do Governo Regional, quando questionado sobre a posição da antiga presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, que hoje defendeu que os sociais democratas devem anunciar antes de ser conhecido o Orçamento para 2011 que o viabilizam em nome do interesse nacional.

"Como é que o PSD se vai definir se não viu ainda o orçamento?", perguntou a este propósito o líder do governo regional, acrescentando: "Fora disto acho que não vale a pena viabilizar o Orçamento. Toda a gente sabe que isto vai ficar pior".

Alberto João Jardim assegurou ainda que não conversou com o primeiro ministro sobre as medidas de austeridade, mas disse que espera fazê-lo.

"Estou sempre disponível para o senhor primeiro ministro. O problema aliás com o Governo da Madeira neste momento não é o primeiro ministro. O problema do Governo da Madeira passou a ser o problema pessoal com o ministro das Finanças", declarou.

Confrontado com os indicadores do Banco de Portugal sobre a estagnação da economia prevista para 2011, Alberto João Jardim afirmou que "não é preciso" a instituição o vir dizer.

"Toda a gente percebe, não há novidade nenhuma: com mais impostos vai haver menos rendimento disponível, vai haver menos consumo, vai haver menos relações de troca, vão portanto existir empresas que não podem subsistir, vai aumentar o desemprego, vão aumentar os encargos sociais do Estado e portanto também vai assim outra vez diminuir a receita pública", explicou Alberto João Jardim.

Para o chefe do governo madeirense, "estar a dar vida a este orçamento sem haver uma grande mudança de fundo em Portugal é estar a prolongar a agonia do moribundo".

"Se o orçamento passar e não houver a tal mudança de fundo constitucional que eu proponho, toda a gente sabe que o país continuará a ir por água abaixo", acrescentou, afirmando-se "convencido" que "se não houver negociação" o PSD "não deixa passar o orçamento e bem".

JN
 
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