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Freeport desgasta procuradores

Rotertinho

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Anúncio: PGR deu ontem conta de que magistrados cessaram comissão
Freeport desgasta procuradores

O desfecho que o CM anunciou em Agosto foi ontem tornado público por Pinto Monteiro. Pais Faria e Vítor Magalhães, os procuradores que dirigiram o caso Freeport no DCIAP, vão ser colocados no Tribunal de Sintra a seu pedido. Os procuradores pediram a cessação da comissão de serviço, depois da tensão dos últimos dois anos ter provocado um desgaste na relação de confiança entre os magistrados e a hierarquia.

Foram muitos os desentendimentos. Desde o momento em que tornaram público terem sido pressionados por Lopes da Mota, do Eurojust, até ao despacho de arquivamento, onde escreveram não ter sido possível ouvir José Sócrates.

Cândida Almeida e Pinto Monteiro não gostaram daquela referência e o PGR veio imediatamente a público anunciar a abertura de um inquérito e afastar qualquer sugestão de ter havido interferência para que a inquirição não acontecesse. Pais Faria e Vítor Magalhães são visados nessa investigação a cargo do Conselho Superior do Ministério Público.

"Pediram para sair e vão ser substituídos. Lamento, mas compreendo perfeitamente que qualquer magistrado que esteja no DCIAP, ao fim de uns tempos, se sinta cansado, especialmente se lhe calhar um processo altamente complexo que o obriga a fazer serões. Agora tem de se arranjar duas pessoas que estejam dispostas a sacrificar-se", disse ontem o procurador-geral da República aos jornalistas.

RELAÇÃO AFECTIVA INVESTIGADA

A magistrada do Ministério Público (MP) Carla Dias, que alegadamente manteve uma relação afectiva com o presidente da Inteli, empresa que fez peritagens na investigação do caso dos submarinos, vai ser ouvida como testemunha na instrução do processo a 2 de Novembro.

A decisão do juiz Carlos Alexandre, do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), surge na sequência do depoimento, em fase de instrução do caso submarinos/ /contrapartidas, do presidente da Inteli, Rui Felizardo, que admitiu a relação pessoal com uma procuradora adjunta do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).

O procurador-geral da República (PGR), Pinto Monteiro, considerou ontem que esta audição "não abala a credibilidade" do DCIAP.


Correio da Manhã
 
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