Rotertinho
GF Ouro
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Manuel Alegre deixa aviso
"Com congelamento de salários há grande risco de recessão"
Manuel Alegre alertou esta quinta-feira que "com uma política de congelamento de salários e pensões há grande risco de recessão", defendendo que "sem crescimento da economia Portugal dificilmente se libertará da dependência da dívida".
"O caminho porque vai a Europa é mau", afirmou o candidato à Presidência da República, lamentando que "a Alemanha esteja a arrastar a União Europeia (UE) para a austeridade".
Para Manuel Alegre, Portugal aderiu à UE para estar "numa Europa de prosperidade partilhada e não numa situação de austeridade com austeridade e recessão com recessão".
O político socialista falava à agência Lusa, a propósito das previsões do Banco de Portugal e do FMI para 2011, no final da visita que efectuou ao Centro de Ciências da Vida da Escola de Medicina da Universidade do Minho.
Na opinião do candidato presidencial, que esta quinta-feira inaugura a sede distrital de campanha e janta com apoiantes, "não é este o caminho, já que as soluções inspiradas na OCDE e no FMI, no neo-liberalismo, são as mesmas que estiveram origem da crise mundial".
"Assim não saímos da situação, estamos num ciclo vicioso", sublinhou, defendendo, ainda, que é necessário "resistir também a pressões feitas de Bruxelas e de fora para que haja liberalização dos despedimentos".
Manuel Alegre diz que Portugal "defende o conceito de justa causa pelo que não pode aceitar essas pressões".
Para o candidato, na actual situação de crise, "são os políticos que têm de compreender as pessoas e não o contrário".
"É preciso que haja alguém que seja a voz de quem não a tem e eu, como candidato à Presidência da República, tentarei compreender os problemas das pessoas", disse, sustentando que "não pode haver frieza técnica e insensibilidade social e não se podem pedir sacrifícios sem que isso tenha um sentido".
Alegre considerou negativo que se diga que "isto vai ser mau este ano, para o ano pior e depois ainda mais", sem que se procure "dar um sentido" a esse discurso de austeridade.
"A resolução dos problemas passa por outros caminhos e soluções", declarou, lembrando que "Portugal é um país pequeno mas que muitas vezes foi pioneiros noutras coisas".
Correio da Manhã
"Com congelamento de salários há grande risco de recessão"
Manuel Alegre alertou esta quinta-feira que "com uma política de congelamento de salários e pensões há grande risco de recessão", defendendo que "sem crescimento da economia Portugal dificilmente se libertará da dependência da dívida".
"O caminho porque vai a Europa é mau", afirmou o candidato à Presidência da República, lamentando que "a Alemanha esteja a arrastar a União Europeia (UE) para a austeridade".
Para Manuel Alegre, Portugal aderiu à UE para estar "numa Europa de prosperidade partilhada e não numa situação de austeridade com austeridade e recessão com recessão".
O político socialista falava à agência Lusa, a propósito das previsões do Banco de Portugal e do FMI para 2011, no final da visita que efectuou ao Centro de Ciências da Vida da Escola de Medicina da Universidade do Minho.
Na opinião do candidato presidencial, que esta quinta-feira inaugura a sede distrital de campanha e janta com apoiantes, "não é este o caminho, já que as soluções inspiradas na OCDE e no FMI, no neo-liberalismo, são as mesmas que estiveram origem da crise mundial".
"Assim não saímos da situação, estamos num ciclo vicioso", sublinhou, defendendo, ainda, que é necessário "resistir também a pressões feitas de Bruxelas e de fora para que haja liberalização dos despedimentos".
Manuel Alegre diz que Portugal "defende o conceito de justa causa pelo que não pode aceitar essas pressões".
Para o candidato, na actual situação de crise, "são os políticos que têm de compreender as pessoas e não o contrário".
"É preciso que haja alguém que seja a voz de quem não a tem e eu, como candidato à Presidência da República, tentarei compreender os problemas das pessoas", disse, sustentando que "não pode haver frieza técnica e insensibilidade social e não se podem pedir sacrifícios sem que isso tenha um sentido".
Alegre considerou negativo que se diga que "isto vai ser mau este ano, para o ano pior e depois ainda mais", sem que se procure "dar um sentido" a esse discurso de austeridade.
"A resolução dos problemas passa por outros caminhos e soluções", declarou, lembrando que "Portugal é um país pequeno mas que muitas vezes foi pioneiros noutras coisas".
Correio da Manhã