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Corte nos salários baixará a despesa em mil milhões

florindo

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O ministro das Finanças estimou em cerca de mil milhões de euros o impacto da redução dos salários na administração pública. Mas reconheceu a posssibilidade de um impacto negativo superior a 200 milhões de euros nas receitas de IRS.

Teixeira dos Santos adiantou este valor em conferência de imprensa, no final do Conselho de Ministros, após ser questionado sobre as consequências resultantes do corte de salários na evolução das receitas do IRS no próximo ano.

"Se corto salários tenho automaticamente uma redução na despesa - e contabilizo essa redução da despesa na despesa. Se corto receita, contabilizo essa perda de receita na receita e não em outra rubrica", alegou.

Segundo o ministro de Estado e das Finanças, caso se tome como referência uma taxa média de 15% a 20%, "a estimativa vai até 200 milhões de euros de perda de receita".

"Mas poderá ser maior já que o corte [salarial] é mais elevado nas remunerações mais elevadas, precisamente onde a taxa marginal de IRS também é maior. No entanto, tudo isto é mais do que compensado com a redução do gasto [em salários]", sublinhou.

Sobre a redução média em 5% dos salários na administração pública, a medida terá um impacto de 850 milhões de euros no próximo ano. "Se acrescentarmos a este valor o impacto da redução no sector empresarial do Estado, então atingiremos um valor de mil milhões de euros", disse.

Segundo o secretário de Estado da Administração Pública, Gonçalo Castilho dos Santos, o Governo concretizará a redução média dos salários na administração pública "por via da proposta de lei do orçamento, depois de concluídas as negociações".

JN
 
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