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Ausência de distúrbios e forte participação nas eleições do Quirguistão

florindo

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Out 11, 2006
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A Comissão Eleitoral do Quirguistão anunciou que as eleições parlamentares estão a decorrer sem distúrbios e com forte participação eleitoral, mas reconhece a existência de violações da lei eleitoral.

Segundo dados dessa comissão, nas primeiras quatro horas da votação participaram no escrutínio 25% dos quase três milhões de eleitores inscritos, prevendo uma participação idêntica à do referendo passado (70%) que aboliu o regime presidencialista e implantou um sistema político parlamentar.

"Estou tranquila, as eleições decorrem num ambiente de trabalho, sem excessos", declarou a Presidente do Quirguistão, Rosa Otunbaieva, à agência Ria-Novosti, frisando que "o processo eleitoral será transparente e aberto".

Os observadores da Organização do Tratado de Segurança Colectiva, que reúne países como a Rússia, Bielorrússia, Arménia, Cazaquistão, Tadjiquistão e Uzbequistão, consideram que "as eleições estão a decorrer calmamente e não se registam violações sérias".

Porém, Felix Kulov, dirigente do Partido Ar-Namis (Dignidade), um dos favoritos da corrida eleitoral, afirmou que "as autoridades não garantirão umas eleições limpas, por isso os partidos da oposição uniram-se e acordaram vigiar o processo".

Este político denunciou terem sido registadas "irregularidades" em várias mesas de voto.

A Comissão Eleitoral Central reconheceu ter havido problemas, mas acrescenta que são pequenos e sem influência nos resultados finais.

Em algumas mesas de votos, as comissões eleitorais tiveram de transferir os boletins das urnas para sacos, porque elas enchem rapidamente devido ao facto de os boletins de voto terem 75 centímetros de comprimento.

Cada boletim tem os nomes de 29 partidos e organizações políticas que lutam pelos 120 lugares no Parlamento.

De acordo com a nova Constituição, a maioria parlamentar designará o primeiro-ministro, que irá dirigir o executivo, enquanto que o Presidente terá funções de mera representação.

Todas as sondagens apontam para que o escrutínio não revele um vencedor claro e que será necessária uma coligação de cinco a sete partidos para governar este país da Ásia Central, dilacerado por lutas entre etnias e clãs.

País fundamental de apoio às operações da NATO no Afeganistão, é também campo de disputa por parte da Rússia, que receia o reforço demasiado das posições norte-americanas na Ásia Central.

JN
 
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