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O presidente da Visabeira, Paulo Varela, admitiu hoje a possibilidade de reduzir os salários os trabalhadores em 2011 e de deslocalizar a produção.
"Vamos ter que fazer um esforço grande a nível do ajustamento da estrutura de custos da empresa", justificou à Lusa Paulo Varela, à margem do Fórum Económico Mundial, que decorreu em Lisboa.
O responsável máximo da empresa admitiu que, face à atual situação económica, "a questão salarial é algo que poderá vir a acontecer num cenário em que outras medidas falham".
A poucos dias da entrega do Orçamento do Estado para 2011 na Assembleia da República, no qual constará o terceiro pacote de medidas de austeridade anunciadas na semana passada pelo Governo, Paulo Varela reconheceu que "a empresa, no seu todo, irá sofrer" com o novo cenário.
E, portanto, o responsável traçou dois caminhos.
"O primeiro é ter uma componente internacional forte, uma vez que mais de um terço dos
nossos negócios está fora de Portugal e acreditamos que há espaço para que isso cresça num futuro próximo", especificou.
O segundo caminho passa por uma "utilização mais eficaz das tecnologias", realçou. Neste sentido, terá que "reduzir custos", pois "está claro que no próximo ano a economia não irá crescer e se crescer será marginalmente".
Face a esta realidade, a empresa terá que optar, segundo Paulo Varela, "ou por deslocalizar a produção para outros mercados ou por emagrecer a estrutura de custos de forma a poder acompanhar a competição internacional".
Mas, sublinhou, "a questão da redução salarial" não é encarada como "uma fatalidade". E esclareceu, a este propósito, que os cortes salariais poderão ser uma solução para que a Visabeira possa competir no mercado internacional, uma vez que os países com os quais a empresa compete "têm uma estrutura de custos mais reduzida".
sapo.pt
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"Vamos ter que fazer um esforço grande a nível do ajustamento da estrutura de custos da empresa", justificou à Lusa Paulo Varela, à margem do Fórum Económico Mundial, que decorreu em Lisboa.
O responsável máximo da empresa admitiu que, face à atual situação económica, "a questão salarial é algo que poderá vir a acontecer num cenário em que outras medidas falham".
A poucos dias da entrega do Orçamento do Estado para 2011 na Assembleia da República, no qual constará o terceiro pacote de medidas de austeridade anunciadas na semana passada pelo Governo, Paulo Varela reconheceu que "a empresa, no seu todo, irá sofrer" com o novo cenário.
E, portanto, o responsável traçou dois caminhos.
"O primeiro é ter uma componente internacional forte, uma vez que mais de um terço dos
nossos negócios está fora de Portugal e acreditamos que há espaço para que isso cresça num futuro próximo", especificou.
O segundo caminho passa por uma "utilização mais eficaz das tecnologias", realçou. Neste sentido, terá que "reduzir custos", pois "está claro que no próximo ano a economia não irá crescer e se crescer será marginalmente".
Face a esta realidade, a empresa terá que optar, segundo Paulo Varela, "ou por deslocalizar a produção para outros mercados ou por emagrecer a estrutura de custos de forma a poder acompanhar a competição internacional".
Mas, sublinhou, "a questão da redução salarial" não é encarada como "uma fatalidade". E esclareceu, a este propósito, que os cortes salariais poderão ser uma solução para que a Visabeira possa competir no mercado internacional, uma vez que os países com os quais a empresa compete "têm uma estrutura de custos mais reduzida".
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