- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 39,008
- Gostos Recebidos
- 367
Selecionador italiano comenta violência
As cenas de violência ocorridas no Itália-Sérvia levaram ao cancelamento do encontro seis minutos depois deste se ter iniciado.
O treinador da seleção italiana, Cesare Prandelli, comentou os incidentes ocorridos e defendeu que o futebol não pode ter medo dos grupos de adeptos mais radicais.
Descrevendo a história da noite de terça-feira no estádio Luigi Ferraris, em Génova, o treinador italiano afirmou que os seus jogadores estavam prontos para disputador o encontro.
“Nós estávamos prontos e queríamos ter jogado. Fizemos um aquecimento normal, depois quando voltámos ao balenário procurámos perceber a duração da pausa para evitar problemas físicos, pensámos sempre em jogar, não queríamos sair do campo”.
O pior aconteceu quando um grupo de "hooligans"sérvios, depois de vários desacatos ainda antes da partida se iniciar, começou a furar as barreiras de separação entre os adeptos italianos.
“Quando vi que os Ultra sérvios estavam a tentar partir as janelas de vidro que os separavam dos adeptos italianos tive medo, verdadeiramente. Vi muita gente com crianças a fugir e a correr. Quando é assim tudo pode acontecer. Faltou muito pouco para esta noite se tornar numa noite trágica”, recordou.
O selecionador de Itália comentou ainda o estado de espírito dos jogadores da Sérvia.
“Os jogadores sérvios estão ao serviço da seleção, têm casa e família e devem voltar. Eles estão com medo mas o futebol não deve ter medo dos ultra, o caminho é a prevenção”, concluiu.
RC
As cenas de violência ocorridas no Itália-Sérvia levaram ao cancelamento do encontro seis minutos depois deste se ter iniciado.
O treinador da seleção italiana, Cesare Prandelli, comentou os incidentes ocorridos e defendeu que o futebol não pode ter medo dos grupos de adeptos mais radicais.
Descrevendo a história da noite de terça-feira no estádio Luigi Ferraris, em Génova, o treinador italiano afirmou que os seus jogadores estavam prontos para disputador o encontro.
“Nós estávamos prontos e queríamos ter jogado. Fizemos um aquecimento normal, depois quando voltámos ao balenário procurámos perceber a duração da pausa para evitar problemas físicos, pensámos sempre em jogar, não queríamos sair do campo”.
O pior aconteceu quando um grupo de "hooligans"sérvios, depois de vários desacatos ainda antes da partida se iniciar, começou a furar as barreiras de separação entre os adeptos italianos.
“Quando vi que os Ultra sérvios estavam a tentar partir as janelas de vidro que os separavam dos adeptos italianos tive medo, verdadeiramente. Vi muita gente com crianças a fugir e a correr. Quando é assim tudo pode acontecer. Faltou muito pouco para esta noite se tornar numa noite trágica”, recordou.
O selecionador de Itália comentou ainda o estado de espírito dos jogadores da Sérvia.
“Os jogadores sérvios estão ao serviço da seleção, têm casa e família e devem voltar. Eles estão com medo mas o futebol não deve ter medo dos ultra, o caminho é a prevenção”, concluiu.
RC