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Líderes parlamentares pressionam Passos e Sócrates

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Macedo e Assis tentam salvar o Orçamento do chumbo. Passos e Sócrates mantêm-se firmes, sem cedências à vista

Miguel Macedo e Francisco Assis saíram ontem do coro oficial dos respectivos partidos, deixando (o primeiro em privado, o segundo na SIC Notícias) apelos à contenção verbal e alertas para as consequências de um chumbo ao Orçamento de 2011.

O líder parlamentar social-democrata disse-o - segundo noticiou ontem o Expresso online - na Comissão Permanente do PSD. Num discurso idêntico ao que Marques Mendes e outros ex-lí-deres (Marcelo, Barroso, Ferreira Leite, Balsemão) proferiram nos dias anteriores, Macedo alertou para a possibilidade de o parti- do ficar associado a uma situação de colapso financeiro, sem que possa existir solução (eleições) até Abril/Maio.

Ao DN, depois da Comissão Permanente, Macedo recusou falar sobre "reuniões privadas". Mas é verdade que, dentro da direcção (de que faz parte por inerência), tem sido o mais contido em declarações sobre o Orçamento.

Macedo será, em todo o caso, a cara do partido nos debates parlamentares sobre o OE 2011. E fará sempre a defesa da posição definida pelo líder - e que será aprovada na terça-feira na Comissão Política e Conselho Nacional do PSD. A disciplina de voto é, de resto, para ser seguida na bancada.

Quanto a Francisco Assis, líder parlamentar do PS, tem uma posição simétrica à de Macedo. Ontem à noite, na SIC Notícias (num debate com Morais Sarmento) deixou alguns conselhos ao próprio Governo. Nomeadamente "contenção verbal" (a todas as partes), com um sublinhado: "Negociar não é trair, é aproximar posições."

Para Assis - como, de resto, para Sarmento, que estava ao seu lado - para haver solução para este OE terá de haver menos pressão sobre o PSD, de modo a não o empurrar para o chumbo. "É preciso retirar alguma pressão sobre o líder do PSD", disse o líder da bancada socialista, pedindo que nas negociações haja "um esforço sério que diminua a intensidade das divergências". Mote próprio, sublinhou só as palavras de Diogo Leite Campos (vice do PSD), dizendo que só falaria depois de ver o OE.

Dito isto, até ontem, não havia qualquer sinal de cedência de parte a parte. Na direcção do PSD, todos os vice-presidentes parecem em consonância com a exigência de Passos em não aceitar um aumento da carga fiscal. Pelo Governo, por outro lado, fontes socialistas contactadas pelo DN garantiam que José Sócrates e Teixeira dos Santos apresentarão exactamente as mesmas linhas orçamentais já tornadas públicas, incluindo o aumento do IVA e com os cortes das despesas fiscais em Saúde e Educação.

DN
 
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