- Entrou
- Out 11, 2006
- Mensagens
- 38,984
- Gostos Recebidos
- 345
A Organização Mundial de Saúde precisa de 46.700 milhões de dólares (33.745 milhões de euros) até 2015 para evitar a morte de mais de 10 milhões de pessoas por tuberculose. Jorge Sampaio recusa cortes nos apoios a pretexto da crise.
"Se não houver um avanço dramático na sensibilização e no compromisso político nos próximos cinco anos, irão perder-se mais de dez milhões de vidas por causa desta doença curável", refere a Organização Mundial de Saúde (OMS), num documento divulgado hoje, quarta-feira.
Do número total de mortes, quatro milhões serão mulheres e crianças, segundo o plano de ação "Stop Tuberculose" da OMS, lançado em 2006 e agora actualizado para o período 2011-2015.
Todos os anos, nove milhões de pessoas contraem esta infecção pulmonar, nomeadamente na Ásia (55% dos novos casos) e em África (30% dos casos).
China, Índia, Indonésia e África do Sul são os países mais afectados, indica o mesmo relatório, referindo ainda que a doença faz anualmente perto de dois milhões de vítimas mortais.
Para a OMS é necessário melhorar o acompanhamento dos pacientes e dar uma particular atenção aos casos mais vulneráveis: os seropositivos que contraem tuberculose (900 mil casos anuais) e os doentes que desenvolvem resistência aos medicamentos contra a tuberculose (entre 400 mil a 500 mil casos).
No domínio da investigação, a organização internacional defendeu o desenvolvimento de testes de rastreio mais eficazes, de novos medicamentos e de uma vacina.
Crise não pode ser pretexto
Jorge Sampaio é o enviado especial do Secretário-geral das Nações Unidas para a Luta Contra a Tuberculose. Em Berlim, mostrou-se contra eventuais cortes nos apoios financeiros a pretexto da crise.
"Não é em tempos de crise que se devem baixar investimentos na saúde pública", que se repercutem na capacidade dos trabalhadores, defendeu.
"Se falharmos neste domínio, as doenças surgem, e a capacidade económica e social dos Estados agrava-se", acrescentou Jorge Sampaio.
"Estamos em presença", lembrou Jorge Sampaio, "de uma doença curável, mas é preciso agir depressa", apelou.
Outra necessidade premente apontada no novo programa de luta é a de uma nova vacina que seja "eficaz, o que não é o caso da actual", disse o enviado especial do Secretário-geral.
JN
"Se não houver um avanço dramático na sensibilização e no compromisso político nos próximos cinco anos, irão perder-se mais de dez milhões de vidas por causa desta doença curável", refere a Organização Mundial de Saúde (OMS), num documento divulgado hoje, quarta-feira.
Do número total de mortes, quatro milhões serão mulheres e crianças, segundo o plano de ação "Stop Tuberculose" da OMS, lançado em 2006 e agora actualizado para o período 2011-2015.
Todos os anos, nove milhões de pessoas contraem esta infecção pulmonar, nomeadamente na Ásia (55% dos novos casos) e em África (30% dos casos).
China, Índia, Indonésia e África do Sul são os países mais afectados, indica o mesmo relatório, referindo ainda que a doença faz anualmente perto de dois milhões de vítimas mortais.
Para a OMS é necessário melhorar o acompanhamento dos pacientes e dar uma particular atenção aos casos mais vulneráveis: os seropositivos que contraem tuberculose (900 mil casos anuais) e os doentes que desenvolvem resistência aos medicamentos contra a tuberculose (entre 400 mil a 500 mil casos).
No domínio da investigação, a organização internacional defendeu o desenvolvimento de testes de rastreio mais eficazes, de novos medicamentos e de uma vacina.
Crise não pode ser pretexto
Jorge Sampaio é o enviado especial do Secretário-geral das Nações Unidas para a Luta Contra a Tuberculose. Em Berlim, mostrou-se contra eventuais cortes nos apoios financeiros a pretexto da crise.
"Não é em tempos de crise que se devem baixar investimentos na saúde pública", que se repercutem na capacidade dos trabalhadores, defendeu.
"Se falharmos neste domínio, as doenças surgem, e a capacidade económica e social dos Estados agrava-se", acrescentou Jorge Sampaio.
"Estamos em presença", lembrou Jorge Sampaio, "de uma doença curável, mas é preciso agir depressa", apelou.
Outra necessidade premente apontada no novo programa de luta é a de uma nova vacina que seja "eficaz, o que não é o caso da actual", disse o enviado especial do Secretário-geral.
JN