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Áreas de serviço ainda não têm dispositivos para estrangeiros

eica

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A área de serviço da Cepsa em Viana do Castelo, a única na A28 a norte dos pórticos de portagem, ainda não tem dispositivos temporários para matrículas estrangeiras, que os CTT prometem começar a alugar sexta-feira.

"Ainda não temos [dispositivos]. Estamos à espera. Não sabemos quando é que chegam", disse hoje, quinta-feira, à agência Lusa um funcionário da área de serviço da Cepsa em Viana do Castelo, acrescentando que várias pessoas, "mais espanhóis do que portugueses", têm perguntado pelos dispositivos.

Contactadas pela Lusa, fontes das duas entidades de cobrança de portagens nas SCUT, CTT e Via Verde, confirmaram que ainda não colocaram à venda dispositivos electrónicos nas áreas de serviço, mas a empresa de correios irá fazê-lo sexta feira, primeiro dia de cobrança das portagens.

"Os CTT vão alargar o seu serviço a algumas das estações de abastecimento de combustíveis localizadas nestas autoestradas, exclusivamente para entrega de identificadores com pré-pagamento a automobilistas com matrículas estrangeiras, já a partir de amanhã [sexta-feira]", disse à Lusa fonte dos CTT.

Esta fonte acrescentou que está confirmada para sexta-feira, o mais cedo possível, a disponibilização de dispositivos "nas áreas de serviço da Cepsa de Viana do Castelo, em ambos os sentidos".

Os proprietários de veículos com matrícula estrangeira estão impedidos de optar pelo pós-pagamento de portagens, pelo que têm de comprar um dispositivo electrónico normal, recomendável para passagens frequentes nas SCUT, ou alugar um dispositivo temporário, adequado a visitantes ocasionais.

O aluguer do dispositivo temporário implica o pagamento de uma caução de 27 euros e um carregamento inicial obrigatório de 50 ou 100 euros, consoante se trate de um veículo ligeiro ou pesado, respectivamente.

"Num prazo de 30 dias, o cliente pode devolver o dispositivo, se em bom estado, recebendo a caução paga, descontada do valor de aluguer correspondente ao período de utilização", explicou a fonte dos CTT.

O valor do carregamento não será, contudo, devolvido, mesmo que o visitante só faça uma viagem de ida e volta da Galiza até ao Porto pela A28, que custa 8,10 euros (4,05 euros em cada sentido).

No caso de visitas esporádicas ao Porto, é de esperar que os visitantes da Galiza optem pela A3, onde ainda há pagamento de portagens manual, evitando o aluguer do dispositivo electrónico.

O Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, associação transfronteiriça que reúne cidades do Norte de Portugal e da Galiza, pediu hoje a suspensão das portagens nas SCUT até que o Governo ponha à disposição dos cidadãos os meios de pagamento necessários para cumprir a lei.

O secretário geral do Eixo Atlântico, Xoán Vázquez Mão, defendeu que o ministro das Obras Públicas de Portugal "deveria demitir-se pela sua nefasta gestão das portagens nas vias SCUT".

Fonte: Jornal de Notícias
 
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