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Rui Rio se fosse primeiro-ministro demitia António Mendonça

florindo

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O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, afirmou hoje, quinta-feira, que se fosse primeiro-ministro o ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações "não tinha condições para continuar" em funções depois do processo das SCUT.

Em declarações sobre a entrada em vigor das portagens nas SCUT no Norte a partir de sexta-feira e questionado pelos jornalistas sobre a manutenção do ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações no cargo, Rui Rio respondeu que se fosse ele "o primeiro-ministro, o ministro não tinha condições para continuar".

"Mas não sou eu, é outra pessoa, e isso depende do primeiro-ministro", acrescentou.

Rui Rio disse compreender a reacção das populações do norte ao que considerou ser a forma desigual como os portugueses estão a ser tratados na questão das portagens nas SCUT.

"Uma coisa é dizer que a crise obriga a pagar portagens mesmo com esta trapalhada toda. Coisa diferente é dizer que por causa da crise" as pessoas são tratadas de "forma desigual", disse.

Para o autarca, o ministro António Mendonça "devia ter respondido à Junta Metropolitana" do Porto. "Se não queria responder à Junta Metropolitana, respondia ao país e ao Norte de Portugal", acrescentou.

Segundo Rui Rio, "a esfera de competências da Junta Metropolitana e da Câmara do Porto em matéria de portagens é nenhuma", restando "a pressão política que se tem feito" no sentido de pedir que haja um tratamento igual para toda a gente.

"Eu nem sequer estou a dizer que as portagens deveriam ser todas adiadas para 15 Abril -- até podem ser antecipadas as outras. Ponham é as pessoas a pagar todas ao mesmo tempo e no mesmo momento, já que se tem que pagar, e apliquem isenções iguais", sublinhou.

O presidente da Junta Metropolitana do Porto disse ainda que percebe "a revolta" de quem diz que não aceita que as populações do Norte Litoral sejam tratadas de uma maneira diferente em relação ao resto do país.

"Como é que o ministro das Obras Públicas quer compreensão para uma situação financeira difícil quando depois não está a altura de tratar os portugueses todos por igual?", questionou.

Rui Rio garantiu que se tivesse no lugar do ministro das Obras Públicas "seguramente" que não conduzia o processo das SCUT desta forma, afirmando que aquele governante manifestamente "não anda bem".


JN
 
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