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Menor moçambicano de 12 anos ficou sem os dois olhos e os órgãos genitais, que seriam vendidos para atos de feitiçaria.
O Tribunal Judicial da Zambézia, centro de Moçambique, condenou a 20 anos de prisão os dois homens que em maio passado arrancaram os olhos e cortaram os órgãos genitais a um menor de 12 anos.
O jovem zambeziano foi levado a 5 de maio para um local isolado pelos dois homens, que o mutilaram para vender os órgãos para atos de feitiçaria, abandonando-o depois junto de um riacho. Na posse dos órgãos, os dois homens partiram para Bangula, no interior do Malauí, onde os iriam vender a um comerciante do país vizinho, que os usaria para fazer magia destinada a prosperar nos negócios.
Indemnização de 40 mil meticais (€800)
O tráfico de órgãos humanos é frequente em Moçambique, sendo comum surgirem na imprensa casos de homens e mulheres que são mortos para lhes extraírem órgãos, destinados a feitiçaria. Na maioria das vezes são os órgãos sexuais.
Segundo a imprensa de hoje, além dos 20 anos de prisão, os dois réus deverão pagar, cada, 20 mil meticais (395 euros) de indemnização à família do menino.
Um dos condenados era tio do menor
O jornal "O País" lembra também que um dos condenados era tio do jovem e que, quando este estava sozinho em casa, o aliciou com bolachas para irem à mata caçar ratazanas (que servem de alimento na província da Zambézia).
Pelos órgãos do jovem, os dois iriam receber cerca de 100 mil kwatchas (moeda do Malauí), quase 400 euros.
"Espero que reconheçam o crime de castração por vós cometido e que saibam também que trouxeram desgraça para o resto da vida desta criança", disse o juiz, Jorge do Rosário Langa.
O menor deverá ser levado em breve para um instituto de deficientes visuais. Mesmo assim, continua a dizer que quer ser professor, quando crescer.
Expresso
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O Tribunal Judicial da Zambézia, centro de Moçambique, condenou a 20 anos de prisão os dois homens que em maio passado arrancaram os olhos e cortaram os órgãos genitais a um menor de 12 anos.
O jovem zambeziano foi levado a 5 de maio para um local isolado pelos dois homens, que o mutilaram para vender os órgãos para atos de feitiçaria, abandonando-o depois junto de um riacho. Na posse dos órgãos, os dois homens partiram para Bangula, no interior do Malauí, onde os iriam vender a um comerciante do país vizinho, que os usaria para fazer magia destinada a prosperar nos negócios.
Indemnização de 40 mil meticais (€800)
O tráfico de órgãos humanos é frequente em Moçambique, sendo comum surgirem na imprensa casos de homens e mulheres que são mortos para lhes extraírem órgãos, destinados a feitiçaria. Na maioria das vezes são os órgãos sexuais.
Segundo a imprensa de hoje, além dos 20 anos de prisão, os dois réus deverão pagar, cada, 20 mil meticais (395 euros) de indemnização à família do menino.
Um dos condenados era tio do menor
O jornal "O País" lembra também que um dos condenados era tio do jovem e que, quando este estava sozinho em casa, o aliciou com bolachas para irem à mata caçar ratazanas (que servem de alimento na província da Zambézia).
Pelos órgãos do jovem, os dois iriam receber cerca de 100 mil kwatchas (moeda do Malauí), quase 400 euros.
"Espero que reconheçam o crime de castração por vós cometido e que saibam também que trouxeram desgraça para o resto da vida desta criança", disse o juiz, Jorge do Rosário Langa.
O menor deverá ser levado em breve para um instituto de deficientes visuais. Mesmo assim, continua a dizer que quer ser professor, quando crescer.
Expresso
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