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Mohamed Abdullahi Mohamed, um somali de nacionalidade norte-americana conhecido como «Farmajo», foi designado primeiro-ministro do Governo Transitório da Somália pelo presidente Sharif Sheikh Ahmed, indicou hoje a Presidência.
Mohamed assume o cargo antes ocupado por Omar Abdirashid Ali Sharmarke, que também tinha dupla nacionalidade - somali-canadiana -, que renunciou a 21 de setembro passado após uma longa disputa com o presidente Ahmed sobre a linha de actuação do Governo.
Após a sua designação, espera-se que Mohamed forme um Gabinete menor que os anteriores, a fim de realizar uma política mais coordenada e efectiva para a estabilização da Somália, segundo a Presidência.
O presidente somali afirmou que a nomeação foi feita após consultas com o Parlamento Transitório, a comunidade internacional e tradicionais líderes idosos dos clãs somalis.
«Cabe ao novo primeiro-ministro formar um pequeno e efectivo Governo que possa estabilizar o país e trabalhar para o interesse público», disse o presidente. Ahmed pediu a Mohamed que, como prioridade, busque segurança e estabilidade no país, começando pela capital, Mogadíscio, onde o Governo Transitório controla apenas algumas partes com o apoio de 7.200 soldados ugandeses e burundineses da Missão da União Africana para a Somália (Amisom).
O novo primeiro-ministro é um antigo diplomata somali que trabalhou como administrador da embaixada da Somália em Washington de 1985 a 1988, ano em que pediu asilo nos Estados Unidos, de onde posteriormente conseguiria nacionalidade, sem perder a cidadania somali.
Após pedir asilo político, Mohamed estudou em várias universidades dos EUA e desenvolveu diversos trabalhos, mas não voltava à Somália há mais de 20 anos nem viveu o conflito e o caos iniciado em 1991 com a derrocada do ditador Mohamed Siad Barre.
dd.
Mohamed assume o cargo antes ocupado por Omar Abdirashid Ali Sharmarke, que também tinha dupla nacionalidade - somali-canadiana -, que renunciou a 21 de setembro passado após uma longa disputa com o presidente Ahmed sobre a linha de actuação do Governo.
Após a sua designação, espera-se que Mohamed forme um Gabinete menor que os anteriores, a fim de realizar uma política mais coordenada e efectiva para a estabilização da Somália, segundo a Presidência.
O presidente somali afirmou que a nomeação foi feita após consultas com o Parlamento Transitório, a comunidade internacional e tradicionais líderes idosos dos clãs somalis.
«Cabe ao novo primeiro-ministro formar um pequeno e efectivo Governo que possa estabilizar o país e trabalhar para o interesse público», disse o presidente. Ahmed pediu a Mohamed que, como prioridade, busque segurança e estabilidade no país, começando pela capital, Mogadíscio, onde o Governo Transitório controla apenas algumas partes com o apoio de 7.200 soldados ugandeses e burundineses da Missão da União Africana para a Somália (Amisom).
O novo primeiro-ministro é um antigo diplomata somali que trabalhou como administrador da embaixada da Somália em Washington de 1985 a 1988, ano em que pediu asilo nos Estados Unidos, de onde posteriormente conseguiria nacionalidade, sem perder a cidadania somali.
Após pedir asilo político, Mohamed estudou em várias universidades dos EUA e desenvolveu diversos trabalhos, mas não voltava à Somália há mais de 20 anos nem viveu o conflito e o caos iniciado em 1991 com a derrocada do ditador Mohamed Siad Barre.
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