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Os juros exigidos pelos investidores para a compra de obrigações portuguesas com maturidade a 10 anos estão a aprofundar a descida das primeiras horas da manhã.
No dia em que o Governo vai entregar a Proposta de Orçamento do Estado para 2011, os juros estão a descer quase 35 pontos base, depois de já terem recuado 13 pontos base na sessão anterior.
A correcção registada nas últimas três sessões fez cair os juros de 6,22% para os 5,718% actuais.
Desde 16 de Setembro que as taxas não negociavam abaixo dos 6%.
Esta queda ocorre numa altura em que muitas das medidas do Orçamento, com o qual o executivo pretende assegurar a redução do défice para 4,6% do PIB em 2011, são já conhecidas.
Desta vez, o movimento de correcção não está a ser comum aos dois países sob maior escrutínio nas últimas semanas (Portugal e Irlanda). A “yield” a 10 anos da Irlanda está a aliviar apenas três pontos base para 6,14%.
O prémio de risco da dívida pública portuguesa face à alemã também está a descer, num dia em que os investidores estão a aumentar a sua exposição ao mercado de acções e a abandonar a tradicional segurança das obrigações soberanas alemãs. Os juros da dívida alemã a 10 anos sobem quatro pontos base e ajudam o “spread” da dívida pública portuguesa face à alemã, que já esteve acima dos 400 pontos base, a descer hoje para menos de 340 pontos base.
No último sábado, Teixeira dos Santos disse ao "Expresso", que “com taxas de juro que se aproximem dos 7%, entramos num terreno onde começa a colocar-se” a hipótese de recurso ao Fundo Monetário Internacional. Na sexta-feira anterior, os juros da dívida a 10 anos tinham encerrado ao nível de 6,25%. A proposta de OE, que será apresentada hoje, fica sujeita à aprovação da oposição, que se opõe a algumas das medidas apresentadas pelo primeiro-ministro e pelo ministro das Finanças.
Jornal Negócios
No dia em que o Governo vai entregar a Proposta de Orçamento do Estado para 2011, os juros estão a descer quase 35 pontos base, depois de já terem recuado 13 pontos base na sessão anterior.
A correcção registada nas últimas três sessões fez cair os juros de 6,22% para os 5,718% actuais.
Desde 16 de Setembro que as taxas não negociavam abaixo dos 6%.
Esta queda ocorre numa altura em que muitas das medidas do Orçamento, com o qual o executivo pretende assegurar a redução do défice para 4,6% do PIB em 2011, são já conhecidas.
Desta vez, o movimento de correcção não está a ser comum aos dois países sob maior escrutínio nas últimas semanas (Portugal e Irlanda). A “yield” a 10 anos da Irlanda está a aliviar apenas três pontos base para 6,14%.
O prémio de risco da dívida pública portuguesa face à alemã também está a descer, num dia em que os investidores estão a aumentar a sua exposição ao mercado de acções e a abandonar a tradicional segurança das obrigações soberanas alemãs. Os juros da dívida alemã a 10 anos sobem quatro pontos base e ajudam o “spread” da dívida pública portuguesa face à alemã, que já esteve acima dos 400 pontos base, a descer hoje para menos de 340 pontos base.
No último sábado, Teixeira dos Santos disse ao "Expresso", que “com taxas de juro que se aproximem dos 7%, entramos num terreno onde começa a colocar-se” a hipótese de recurso ao Fundo Monetário Internacional. Na sexta-feira anterior, os juros da dívida a 10 anos tinham encerrado ao nível de 6,25%. A proposta de OE, que será apresentada hoje, fica sujeita à aprovação da oposição, que se opõe a algumas das medidas apresentadas pelo primeiro-ministro e pelo ministro das Finanças.
Jornal Negócios