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Incêndio destruiu bar que vizinhos dizem ser ilegal. Câmara, que já tinha recebido queixas, diz que vai averiguar situação.
Os moradores da zona onde deflagrou, na quinta-feira, pouco antes das 04.30, um fogo no bar Terapia, situado na Rua Marreiros Neto, numa artéria do centro histórico de Lagos, devido a um curto-circuito e falta de condições de segurança contra incêndios, segundo apurou o DN, quando o estabelecimento já estava encerrado, tendo a porta sido arrombada pelos bombeiros, mostram-se preocupados e vão insistir junto da câmara municipal para que sejam tomadas "medidas urgentes antes que ocorra uma tragédia".
"Acordei ao ouvir uma vizinha, aflita, a bater à porta da minha casa, alertando-me para o fumo que estava a sair do bar. Quando abri a janela da minha sala ia ficando intoxicada. Quem acabou por nos salvar foi o padeiro que trabalha aqui perto e nos avisou do sucedido", disse ao DN uma das moradoras do prédio. Por outro lado, lamentou não terem tido resultado as sucessivas queixas já apresentadas na Câmara Municipal de Lagos, nomeadamente devido ao "problema do ruído no referido bar, a funcionar há dez anos", a que se juntou um pedido de vistoria por considerar existir "perigosidade" no local. "Para conseguir dormir, tenho de colocar tampões nos ouvidos por causa do barulho provocado pela música, já que não existem condições de insonorização. A PSP já esteve neste local várias vezes, mas o problema do ruído acaba por se manter. Apresentei a situação a vários organismos, mas dizem-me que a solução passa pela câmara municipal", acrescentou a moradora.
Depois de referir que desconhece o problema, o vereador da Câmara de Lagos, Jorge Serpa, garantiu ao DN que vai "analisar o processo e ver o que se passa" no estabelecimento. Porém, observou, "se está aberto é porque se encontra licenciado. Caso contrário, não estaria a funcionar". O bar, que tem estado encerrado após o fogo, não tendo sido possível ao DN falar com o proprietário, sofreu um prejuízo avaliado em 20 mil euros ao arder sistema eléctrico, ar condicionado e aparelhagem de som, segundo o empresário.
DN
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Os moradores da zona onde deflagrou, na quinta-feira, pouco antes das 04.30, um fogo no bar Terapia, situado na Rua Marreiros Neto, numa artéria do centro histórico de Lagos, devido a um curto-circuito e falta de condições de segurança contra incêndios, segundo apurou o DN, quando o estabelecimento já estava encerrado, tendo a porta sido arrombada pelos bombeiros, mostram-se preocupados e vão insistir junto da câmara municipal para que sejam tomadas "medidas urgentes antes que ocorra uma tragédia".
"Acordei ao ouvir uma vizinha, aflita, a bater à porta da minha casa, alertando-me para o fumo que estava a sair do bar. Quando abri a janela da minha sala ia ficando intoxicada. Quem acabou por nos salvar foi o padeiro que trabalha aqui perto e nos avisou do sucedido", disse ao DN uma das moradoras do prédio. Por outro lado, lamentou não terem tido resultado as sucessivas queixas já apresentadas na Câmara Municipal de Lagos, nomeadamente devido ao "problema do ruído no referido bar, a funcionar há dez anos", a que se juntou um pedido de vistoria por considerar existir "perigosidade" no local. "Para conseguir dormir, tenho de colocar tampões nos ouvidos por causa do barulho provocado pela música, já que não existem condições de insonorização. A PSP já esteve neste local várias vezes, mas o problema do ruído acaba por se manter. Apresentei a situação a vários organismos, mas dizem-me que a solução passa pela câmara municipal", acrescentou a moradora.
Depois de referir que desconhece o problema, o vereador da Câmara de Lagos, Jorge Serpa, garantiu ao DN que vai "analisar o processo e ver o que se passa" no estabelecimento. Porém, observou, "se está aberto é porque se encontra licenciado. Caso contrário, não estaria a funcionar". O bar, que tem estado encerrado após o fogo, não tendo sido possível ao DN falar com o proprietário, sofreu um prejuízo avaliado em 20 mil euros ao arder sistema eléctrico, ar condicionado e aparelhagem de som, segundo o empresário.
DN
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