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Verdadeiro teste às portagens nas Scut é amanhã

aiam

GF Ouro
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Mai 11, 2007
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Após o caos de sexta-feira, automobilistas voltam hoje às estradas portajadas.

Depois do caos de sexta-feira na circulação na agora portajada A28, tudo indica que amanhã, início de semana e de vários movimentos pendulares, será o grande teste ao sistema de cobrança. E imagina- -se que o cenário seja... mais ou menos o mesmo. Já há quem pense que a auto-estrada não existe. "Voltei ao passado, vou pelas estradas nacionais", confessava ontem, à reportagem do DN, um dos muitos automobilistas que se viram obrigados a voltar a utilizar a Estrada Nacional 13.

"Velhinha", cheia de remendos, obras, semáforos, passadeiras, cruzamentos e rotundas. Em alguns locais desta estrada, apontada pelo Governo como a alternativa, a circulação chega a ser feita de forma alternada e há uma ponte (Esposende) que não permite trânsito de pesados.

É este o cenário que milhares de automobilistas, que se recusam a pagar portagem, voltam a enfrentar, uma dezena de anos depois da conclusão daquela via, que liga Viana do Castelo ao Porto mas que nos dois primeiros dias terá perdido entre 50 a 70% do tráfego, garantem as estimativas dos utentes.

Esta segunda-feira há novo duro teste à EN13, que já na sexta-feira registou um fluxo absolutamente anormal de trânsito entre Viana do Castelo e a Zona Industrial de Neiva. "Fuga do pórtico das portagens como o Diabo da Cruz", assegurava Jorge, motorista de uma carrinha que aguardava na fila há dez minutos. Como ele muitos automobilistas optaram pela "13" para "fugir" ao primeiro pórtico de cobrança de portagens na A28. Estes trabalhadores estão revoltados com o facto de com o inicio de cobrança de portagens na A28, terem que gastar entre 30 a 60 euros por mês para percorrer apenas 700 metros.

"O pórtico, que é o primeiro da A28, foi colocado a 700 metros da zona industrial. Qualquer trabalhador que vem de casa, de Viana, tem de passar por ele. É um ataque premeditado que nos fizeram", explicou ao DN Luís Liquito, um dos trabalhadores. Em causa está uma portagem/pórtico de 75 cêntimos por cada entrada na zona industrial, sendo que o grosso dos trabalhadores reside a uma média de cinco a dez quilómetros.

Ou seja, sem saírem do próprio concelho, para irem trabalhar, estes operários, conforme a intenção de irem almoçar a casa ou não, podem ter contas no final do mês, mesmo com as isenções, que podem chegar aos 60 euros. Casado e com dois filhos, a partir de agora vai para a fábrica da Browning, onde trabalha há 22 anos, desde Vila Franca do Lima, a sete quilómetros, pelas estradas interiores e municipais.

"Na segunda-feira vou sair uns 15 minutos mais cedo de casa para esperar nas filas que estas estradas vão ter. Já estou a imaginar no que se vão transformar os habituais sete minutos", conta ainda este operário, lembrando: "Para o meu salário, estas portagens de 700 metros valem uma redução de 4,5%."

DN
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