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PSD diz que Sócrates ofende portugueses quando fala em Estado social

florindo

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O líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, considerou hoje, segunda-feira, que o primeiro ministro, José Sócrates, ofende os portugueses quando fala em protecção do emprego e defesa do Estado social.

"Depois desta proposta de Orçamento do Estado, falar de protecção do emprego e defesa do Estado social como faz o primeiro ministro é uma ofensa aos portugueses", disse em declarações à Lusa o líder parlamentar do PSD.

Miguel Macedo reagiu assim às primeiras declarações do primeiro ministro após a divulgação da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2011.

Ao Diário Económico, José Sócrates diz que este orçamento "protege o país da crise internacional, protege a economia, protege o emprego e protege o modelo social".

Para Miguel Macedo, "o primeiro ministro nunca mais tem autoridade para falar em Estado social e protecção de emprego depois da forma como governou o país nos últimos anos, tendo chegado à situação que chegou e tendo agora que impor os sacrifícios que impõe aos portugueses".

"Acho que é um desfasamento total da realidade", sublinhou.

Os órgãos do maior partido da oposição vão reunir-se na terça feira, para apreciar a proposta de OE apresentada pelo Governo.

O ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, classificou o documento como o Orçamento mais "importante dos últimos 25 anos", no qual está espelhado um conjunto de medidas de austeridade, entre as quais cortes nos salários dos trabalhadores do Estado, o congelamento das pensões, e o aumento de impostos, com o IVA a subir de 21 para 23% e uma redução drástica das deduções em sede de IRS.

O documento prevê também a reorganização, extinção ou fusão de 50 organismos públicos.

Em termos de previsões macroeconómicas, o Governo prevê um crescimento da economia de 0,2% e um aumento do desemprego para uma taxa de 10,8%.

As exportações, que terão um aumento de 7,3% em 2011, serão o principal motor desse crescimento, já que o executivo aponta para uma diminuição do consumo público e privado.

JN
 
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