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Pentágono vai enfrentar maior fuga de informação de sempre

aiam

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Mai 11, 2007
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Desde que o site Wikileaks divulgou os documentos confidenciais sobre o Afeganistão, que o Pentágono não enfrentava uma fuga de informação como a que está prestes a acontecer. O mesmo site prepara-se para divulgar 400 mil documentos relacionados com a Guerra do Iraque.
Apesar de o Pentágono ainda não ter conhecimento do momento em que ocorreu a fuga de informação, uma equipa de 120 pessoas está já reunida para lidar com as potenciais implicações e danos causados pela divulgação dos documentos secretos.

Alguns dos documentos que estão para vir a lume são relatórios tácticos que registam aquilo que em linguagem de serviços secretos são as «Actividades Significativas» (SIGACTS), ou seja acções militares de grande escala, movimentações de pessoal e alianças com líderes locais.

Quando em Julho, foram divulgados os 70 mil documentos secretos com dados sobre o Afeganistão, as chefias militares norte-americanas avisaram que essa divulgação poderia prejudicar as tropas no terreno, causando a morte a militares americanos e a civis afegãos cujos nomes figuravam nos documentos.

Os documentos do Afeganistão continham detalhes expondo a preocupação da NATO de que os serviços secretos do Paquistão estivessem a apoiar a luta dos talibãs contra as forças americanas e denunciavam que o número de baixas civis era superior ao que os militares haviam divulgado. Expuseram também a existência de uma unidade de forças especiais dentro do exército americano com autorização para «caçar, capturar e matar» líderes talibãs, sem julgamento.

O site Wikileaks foi lançado há quatro anos e tem revelado documentos recolhidos através de fugas de informação.

Juan Zarate, oficial de contra-terrorismo da administração Bush disse à CBS News que as acções deste site prejudicam os Estados Unidos a nível interno e externo. Ao que Julian Assange o australiano que é dono do site parece responder com o slogan do Wikileaks: «We open governments».



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