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O Irão está a recorrer a "uma manobra de diversão" ao acusar Sakineh Ashtiani de envolvimento na morte do marido, para a executar por adultério, denunciou hoje, terça-feira, a Comissão Internacional contra a Lapidação.
Contactada por telefone, a partir de Lisboa, Mina Ahadi, opositora ao regime iraniano refugiada na Alemanha desde 1996, onde fundou a Comissão Internacional contra a Lapidação (CIL), disse que Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por lapidação e punida com 99 chibatadas por ter mantido "relações ilícitas", já foi ilibada no Irão de envolvimento na morte do marido.
As declarações de Mina Ahadi foram traduzidas para a Lusa por Patty Debonitas, ativista da CIL.
A comissão afirma não ter "qualquer informação (sobre Ashtiani) porque há dois meses que nem os filhos nem o advogado têm acesso a ela".
Quanto ao assassínio de Ebrahim Ghaderzadeh, marido de Sakineh Ashtiani, Mina Ahadi garantiu que as autoridades iranianas efectuaram um inquérito e um julgamento.
"As autoridades investigaram o homicídio. Na altura suspeitavam que, de alguma forma, tivesse estado envolvida no crime", disse Ahadi, adiantando que "antes de ser assassinado, o marido de Sakineh acusou a mulher de ter relações com outros dois homens".
"As autoridades investigaram, e ela foi ilibada de todas as acusações de envolvimento no assassínio", frisou.
Questionada sobre o que aconteceu para alterar a condenação à morte por lapidação para uma execução por enforcamento, Mina afirmou que a questão da morte por apedrejamento suscitou forte condenação internacional.
"O regime iraniano quis desviar as atenções da sentença de morte por lapidação", defendeu.
"O que querem é matá-la, mas por haver muita atenção internacional sobre este caso, não podem condená-la por adultério", defendeu.
JN
Contactada por telefone, a partir de Lisboa, Mina Ahadi, opositora ao regime iraniano refugiada na Alemanha desde 1996, onde fundou a Comissão Internacional contra a Lapidação (CIL), disse que Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte por lapidação e punida com 99 chibatadas por ter mantido "relações ilícitas", já foi ilibada no Irão de envolvimento na morte do marido.
As declarações de Mina Ahadi foram traduzidas para a Lusa por Patty Debonitas, ativista da CIL.
A comissão afirma não ter "qualquer informação (sobre Ashtiani) porque há dois meses que nem os filhos nem o advogado têm acesso a ela".
Quanto ao assassínio de Ebrahim Ghaderzadeh, marido de Sakineh Ashtiani, Mina Ahadi garantiu que as autoridades iranianas efectuaram um inquérito e um julgamento.
"As autoridades investigaram o homicídio. Na altura suspeitavam que, de alguma forma, tivesse estado envolvida no crime", disse Ahadi, adiantando que "antes de ser assassinado, o marido de Sakineh acusou a mulher de ter relações com outros dois homens".
"As autoridades investigaram, e ela foi ilibada de todas as acusações de envolvimento no assassínio", frisou.
Questionada sobre o que aconteceu para alterar a condenação à morte por lapidação para uma execução por enforcamento, Mina afirmou que a questão da morte por apedrejamento suscitou forte condenação internacional.
"O regime iraniano quis desviar as atenções da sentença de morte por lapidação", defendeu.
"O que querem é matá-la, mas por haver muita atenção internacional sobre este caso, não podem condená-la por adultério", defendeu.
JN