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A CGTP e UGT entregaram hoje, terça-feira, de manhã no Ministério do Trabalho o pré-aviso de greve geral, apelando a todos os trabalhadores para que adiram a esta "última forma de luta" marcada para 24 de Novembro. À saída, foram interpelados por uma ex-funcionária pública, que considera a paralisação anunciada "uma vergonha
Os dirigentes sindicais, que pela primeira vez entregaram juntos um pré-aviso de greve geral, esperavam ter sido recebidos por alguém do Ministério, mas viram as expectativas goradas: "Contactámos segunda-feira o gabinete da ministra para alguém nos receber, mas fomos surpreendidos ao termos de entregar o pré-aviso às relações públicas", afirmou João Proença, à saída do Ministério.
Falta ainda mais de um mês para a greve geral, mas o responsável da UGT, João Proença, defendeu que o pré-aviso já esta a produzir efeitos, uma vez que "as pessoas já estão a reflectir sobre o facto de as duas centrais sindicais estarem juntas numa greve".
Carvalho da Silva, dirigente da CGTP, afirmou querer com a greve geral "travar a precariedade [laboral] e a falta de uma perspectiva futura" para o país, acrescentando que "Portugal está a assistir a uma quebra muito acelerada dos salários dos trabalhadores e há camadas da população portuguesa em risco de cair na pobreza".
Para o sindicalista "o Orçamento do Estado não tem nenhuma perspectiva futura, centra-se apenas na redução da dívida, quando há outros problemas, como o desemprego".
À saída do Ministério do Trabalho, depois de entregue o pré-aviso de greve, uma ex-funcionária pública, que se identificou como uma antiga auxiliar de uma escola, agora reformada, gritava aos dirigentes sindicais ser "uma vergonha" a greve anunciada para 24 de Novembro.
"Não querem trabalhar e o país assim não vai para a frente", afirmou a antiga auxiliar aos dirigentes sindicais, acrescentando que actualmente as auxiliares das escolas "não querem fazer nada, nem limpar as mesas".
João Proença respondeu: "É indigno da sua parte dizer mal dos funcionários públicos, a senhora é uma colega".
O dirigente da UGT, em declarações à Lusa, disse que "só faz greve quem quer e que uma paragem tem sempre prejuízos para o país", mas os trabalhadores são logo "os primeiros prejudicados" uma vez que não recebem salário do dia de greve.
JN
Os dirigentes sindicais, que pela primeira vez entregaram juntos um pré-aviso de greve geral, esperavam ter sido recebidos por alguém do Ministério, mas viram as expectativas goradas: "Contactámos segunda-feira o gabinete da ministra para alguém nos receber, mas fomos surpreendidos ao termos de entregar o pré-aviso às relações públicas", afirmou João Proença, à saída do Ministério.
Falta ainda mais de um mês para a greve geral, mas o responsável da UGT, João Proença, defendeu que o pré-aviso já esta a produzir efeitos, uma vez que "as pessoas já estão a reflectir sobre o facto de as duas centrais sindicais estarem juntas numa greve".
Carvalho da Silva, dirigente da CGTP, afirmou querer com a greve geral "travar a precariedade [laboral] e a falta de uma perspectiva futura" para o país, acrescentando que "Portugal está a assistir a uma quebra muito acelerada dos salários dos trabalhadores e há camadas da população portuguesa em risco de cair na pobreza".
Para o sindicalista "o Orçamento do Estado não tem nenhuma perspectiva futura, centra-se apenas na redução da dívida, quando há outros problemas, como o desemprego".
À saída do Ministério do Trabalho, depois de entregue o pré-aviso de greve, uma ex-funcionária pública, que se identificou como uma antiga auxiliar de uma escola, agora reformada, gritava aos dirigentes sindicais ser "uma vergonha" a greve anunciada para 24 de Novembro.
"Não querem trabalhar e o país assim não vai para a frente", afirmou a antiga auxiliar aos dirigentes sindicais, acrescentando que actualmente as auxiliares das escolas "não querem fazer nada, nem limpar as mesas".
João Proença respondeu: "É indigno da sua parte dizer mal dos funcionários públicos, a senhora é uma colega".
O dirigente da UGT, em declarações à Lusa, disse que "só faz greve quem quer e que uma paragem tem sempre prejuízos para o país", mas os trabalhadores são logo "os primeiros prejudicados" uma vez que não recebem salário do dia de greve.
JN