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O laboratório onde o futuro acontece

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E se pudesse fazer a sua própria barra de cereais para levar para o lanche? Ou realizar um pequeno check-up olhando-se apenas a espelho que mede a tensão? Estas são algumas das hipóteses para o futuro apresentadas por estudantes do MIT, nos Estados Unidos.

O programa Laboratório de Média do Massachusetts Institute of Technology (MIT) celebra 25 anos de invenções com as quais poucos sonharam. Nele participam estudantes que, segundo o director Frank Moss, "são empreendedores por natureza".

O "Espelho Médico" é, à primeira vista, um espelho normal. No entanto, tem um pormenor que o diferencia dos restantes: avalia os batimentos cardíacos e a respiração a quem espreita o próprio reflexo. O espelho funciona com uma câmara web que, ao analisar a cara da pessoa, consegue detectar as pequenas variações de cor causadas pela corrente sanguínea.

Uma outra invenção, esta com fins humanitários, é a "Cornucópia" - uma máquina de produção individual de comida. Com vários tubos contendo diferentes ingredientes, a Cornucópia consegue criar snacks, como barras de cereais. Marcelo Coelho e Amit Zoran, os criadores, dizem que a máquina pode também ajudar a controlar a qualidade dos alimentos que ingerimos.

Nem as próteses escapam aos grupos de investigação dos estudantes do MIT. Hugh Herr e alguns estudantes desenvolveram uma prótese que consiste num tornozelo que possibilita o movimento igual a um tornozelo biológico. A prótese usa fios que funcionam como tendões, assim como um motor eléctrico destinado a empurrar o corpo da pessoa para a frente e a fazer variar a rigidez do tornozelo.

O Laboratório centra-se no modo como a tecnologia pode ter impacto a nível humano, o que engloba a maneira como tratamos da nossa saúde, como nos entretemos, como tratamos das finanças, como trabalhamos. No fundo, como vivemos.

No total, 23 grupos de investigação, patrocinados por mais de 80 empresas, fazem parte do Laboratório de Média, e cada grupo trabalha em diferentes áreas como, por exemplo, a "Ópera do Futuro", que consiste num teatro musical protagonizado por robôs.

Frank Moss está convencido que nos próximos 25 anos o laboratório continuará a crescer, e que o público ouvirá falar ainda mais das criações destes estudantes.

JN
 
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