Matapitosboss
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Berlim conseguiu hoje obter dos seus parceiros europeus o acordo de princípio para que a Zona Euro crie a, médio prazo, um "quadro de resolução de crises".
Esse enquadramento envolverá bancos e entidades privadas e deverá permitir à Zona Euro lidar com o risco de insolvência de bancos mas também de soberanos, mediante a reestruturação das respectivas dívidas.
"Existe a necessidade de estabelecer um quadro credível de resolução de crises para a Zona Euro, capaz de enfrentar tensões financeiras e evitar fenómenos de contágio", com o objectivo de "reforçar os incentivos para que os Estados-membros persigam políticas orçamentais e macroeconómicas sustentáveis e [forçar] as instituições financeiras a um comportamento responsável", refere o comunicado hoje emitido pelos ministros europeus das Finanças (Ecofin).
Esta é uma velha exigência da Alemanha que quer que a Zona Euro crie mecanismos de resolução de crises que envolvam, em primeira instância, os detentores de acções ou de obrigações dos bancos ou de Estados em apuros, forçando-os a renegociar o valor dos respectivos activos num cenário de insolvência.
Já o fundo europeu de estabilização financeira, de 750 mil milhões de euros, criado no rescaldo da crise grega, deverá ser extinto, como previsto, no final de 2013, defende o governo de Angela Merkel.
Reunidos no Luxemburgo, na presença do presidente do Conselho Europeu Herman Van Rompuy, os responsáveis europeus chegaram ainda a acordo sobre mais algumas “peças” do novo modelo de governação económica, no âmbito da discussão aberta pelo colapso grego, que tornou evidente a necessidade de reforçar as regras de disciplina orçamental. Pressionada pela França, a Alemanha aceitou que continuem a ser os Governos europeus a terem a última e decisiva palavra sobre as propostas de sanção – em caso de risco ou de derrapagem orçamental – que Bruxelas queria que fossem mais automáticas.
O novo modelo de governação económica será o tema central da cimeira europeia, marcada para o final da próxima semana em Bruxelas, e que coincidirá com debate e votação na generalidade, em Lisboa, da proposta de Orçamento do Estado, que contará, ainda assim, com a presença de José Sócrates.
Fonte: Jornal de Negócios
Esse enquadramento envolverá bancos e entidades privadas e deverá permitir à Zona Euro lidar com o risco de insolvência de bancos mas também de soberanos, mediante a reestruturação das respectivas dívidas.
"Existe a necessidade de estabelecer um quadro credível de resolução de crises para a Zona Euro, capaz de enfrentar tensões financeiras e evitar fenómenos de contágio", com o objectivo de "reforçar os incentivos para que os Estados-membros persigam políticas orçamentais e macroeconómicas sustentáveis e [forçar] as instituições financeiras a um comportamento responsável", refere o comunicado hoje emitido pelos ministros europeus das Finanças (Ecofin).
Esta é uma velha exigência da Alemanha que quer que a Zona Euro crie mecanismos de resolução de crises que envolvam, em primeira instância, os detentores de acções ou de obrigações dos bancos ou de Estados em apuros, forçando-os a renegociar o valor dos respectivos activos num cenário de insolvência.
Já o fundo europeu de estabilização financeira, de 750 mil milhões de euros, criado no rescaldo da crise grega, deverá ser extinto, como previsto, no final de 2013, defende o governo de Angela Merkel.
Reunidos no Luxemburgo, na presença do presidente do Conselho Europeu Herman Van Rompuy, os responsáveis europeus chegaram ainda a acordo sobre mais algumas “peças” do novo modelo de governação económica, no âmbito da discussão aberta pelo colapso grego, que tornou evidente a necessidade de reforçar as regras de disciplina orçamental. Pressionada pela França, a Alemanha aceitou que continuem a ser os Governos europeus a terem a última e decisiva palavra sobre as propostas de sanção – em caso de risco ou de derrapagem orçamental – que Bruxelas queria que fossem mais automáticas.
O novo modelo de governação económica será o tema central da cimeira europeia, marcada para o final da próxima semana em Bruxelas, e que coincidirá com debate e votação na generalidade, em Lisboa, da proposta de Orçamento do Estado, que contará, ainda assim, com a presença de José Sócrates.
Fonte: Jornal de Negócios