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Uma organização norte-americana do sector da electrónica de consumo defende que as empresas que utilizam dados dos cibernautas deveriam pagar para o fazer
A opinião é da Consumer Electronics Association (CEA) e surge numa lista com as cinco principais tendências do sector para os próximos tempos, onde inclui a privacidade, as tecnologias verdes e móveis.
A privacidade é precisamente a maior tendência de futuro nas tecnologias, argumenta a associação.
Citado pela BBC Sean Murphy, um dos membros da CEA e autor de estudos sobre a matéria, «a recolha de dados está aí para ficar; há demasiado dinheiro em jogo para pensar o contrário».
O especialista em assuntos de privacidade acredita que esta questão irá «continuar a ser alvo de cada vez mais atenção nos próximos anos».
Sean Murphy defende mesmo que as empresas deveriam começar a oferecer dinheiro aos cibernautas que disponibilizam dados on-line, para que eles também fiquem a ganhar.
«Ainda não vi um modelo de negócio de sucesso, mas acredito que no próximo ano vamos ver pessoas nos bastidores a reunir um dossier dos cibernautas dando-lhes algo em troca», afirma, sublinhando que «as empresas vão aderir porque isto torna-se mais uma transacção onde o consumidor autoriza a utilização da sua informação para dar seguimento a um negócio».
A ideia foi recebida moderadamente por um grupo defensor dos direitos do consumidor, que afirma que tal seria positivo, desde que o cibernauta saiba o que as empresas estão a fazer.
«Se as pessoas estiverem informadas, tiverem controlo sobre os seus dados e escolham aceitar para receberem dinheiro ou terem descontos, acho que isso seria bom», afirma John Simpson, membro deste grupo, à estação britânica.
Mesmo assim John Simpson alerta para que «o problema é que actualmente muito do que se faz é feito às escuras pelas empresas da Internet, que estão a olhar por cima do nosso ombro quando estamos on-line e não temos ideia de como esta informação é partilhada».
sapo.pt
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A opinião é da Consumer Electronics Association (CEA) e surge numa lista com as cinco principais tendências do sector para os próximos tempos, onde inclui a privacidade, as tecnologias verdes e móveis.
A privacidade é precisamente a maior tendência de futuro nas tecnologias, argumenta a associação.
Citado pela BBC Sean Murphy, um dos membros da CEA e autor de estudos sobre a matéria, «a recolha de dados está aí para ficar; há demasiado dinheiro em jogo para pensar o contrário».
O especialista em assuntos de privacidade acredita que esta questão irá «continuar a ser alvo de cada vez mais atenção nos próximos anos».
Sean Murphy defende mesmo que as empresas deveriam começar a oferecer dinheiro aos cibernautas que disponibilizam dados on-line, para que eles também fiquem a ganhar.
«Ainda não vi um modelo de negócio de sucesso, mas acredito que no próximo ano vamos ver pessoas nos bastidores a reunir um dossier dos cibernautas dando-lhes algo em troca», afirma, sublinhando que «as empresas vão aderir porque isto torna-se mais uma transacção onde o consumidor autoriza a utilização da sua informação para dar seguimento a um negócio».
A ideia foi recebida moderadamente por um grupo defensor dos direitos do consumidor, que afirma que tal seria positivo, desde que o cibernauta saiba o que as empresas estão a fazer.
«Se as pessoas estiverem informadas, tiverem controlo sobre os seus dados e escolham aceitar para receberem dinheiro ou terem descontos, acho que isso seria bom», afirma John Simpson, membro deste grupo, à estação britânica.
Mesmo assim John Simpson alerta para que «o problema é que actualmente muito do que se faz é feito às escuras pelas empresas da Internet, que estão a olhar por cima do nosso ombro quando estamos on-line e não temos ideia de como esta informação é partilhada».
sapo.pt
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