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A organização Human Rights Watch (HRW) descobriu que o governo da Etiópia se serve dos donativos internacionais para «controlar a população, castigar os dissidentes e minar a oposição».
No relatório intitulado «Desenvolvimento sem liberdade: como a ajuda internacional financia a repressão na Etiópia», a HRW atesta que as ajudas externas são utilizadas para «manter um estado de partido único, onde os direitos humanos não são respeitados».
No passado dia 4 de Outubro Meles Zenawi foi pela quarta vez nomeado primeiro-ministro, depois de nas eleições de Maio o partido a que pertence ter conseguido 445 dos 447 assentos do Parlamento. À data das eleições todos os opositores estavam na prisão.
Uma situação que é particularmente preocupante para a HRW é que a Etiópia é um dos países que mais ajuda exterior recebem, cerca de três milhões de euros por anos. No entanto, as autoridades locais impedem que a população tenha acesso a sementes, fertilizantes, comida, crédito e outros elementos de sobrevivência e desenvolvimento.
A associação de defesa dos direitos humanos sugere uma auditoria para se perceber o que acontece com os milhões de euros de ajudas internacionais, de forma a evitar que esta prática continue e a assegurar que se cumprem os «objectivos de beneficiar a população».
sapo.pt
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No relatório intitulado «Desenvolvimento sem liberdade: como a ajuda internacional financia a repressão na Etiópia», a HRW atesta que as ajudas externas são utilizadas para «manter um estado de partido único, onde os direitos humanos não são respeitados».
No passado dia 4 de Outubro Meles Zenawi foi pela quarta vez nomeado primeiro-ministro, depois de nas eleições de Maio o partido a que pertence ter conseguido 445 dos 447 assentos do Parlamento. À data das eleições todos os opositores estavam na prisão.
Uma situação que é particularmente preocupante para a HRW é que a Etiópia é um dos países que mais ajuda exterior recebem, cerca de três milhões de euros por anos. No entanto, as autoridades locais impedem que a população tenha acesso a sementes, fertilizantes, comida, crédito e outros elementos de sobrevivência e desenvolvimento.
A associação de defesa dos direitos humanos sugere uma auditoria para se perceber o que acontece com os milhões de euros de ajudas internacionais, de forma a evitar que esta prática continue e a assegurar que se cumprem os «objectivos de beneficiar a população».
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