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O alegado triplo homicida de Torres Vedras vai continuar em prisão preventiva. O juiz de instrução criminal confirmou a medida de coacção de Francisco Leitão. Na primeira entrevista que dá a uma televisão sobre o processo, o advogado de defesa contou à SIC como têm sido os dias do cliente na cadeia. Fernando Carvalhal diz que se criaram preconceitos na opinião pública.
Passaram três meses desde o dia em que Francisco Leitão ficou em prisão preventiva. Desde essa altura, a história do alegado triplo homicídio encheu os jornais. O advogado de defesa diz que essas notícias transformaram um suspeito em culpado certo.
"Não haja dúvida nenhuma de que é a própria investigação, e também os media, que acabam por ser fundamentais neste desígnio, ou neste fio condutor", disse o advogado à SIC acrescentando que basta "olhar para as notícias dos jornais, [e atentar que] desde o principio que ele é apelidado de serial killer".
Francisco leitão é suspeito de ter assassinado por ciúme três jovens na zona de Torres Vedras. No processo, os investigadores descrevem-no como "psicopata, narcisista, esquizofrénico, doentio, frio, violento, dominador, obsessivo e calculista".
Mas o advogado, Fernando Carvalhal, diz que Leitão é hoje apenas um homem angustiado. "A questão que realmente o assombra mesmo é de que ele é a pessoa sobre a qual recai a suspeita de ter praticado três homicídios em três pessoas especiais para ele", conta o advogado.
Assustado nos dias que se seguiram à detenção, Francisco Leitão está agora mais adaptado à vida na cadeia, onde continua a receber o apoio da família. "Está um pouco mais adaptado, mas não está conformado, que é completamente diferente", diz Fernando Carvalhal.
A polícia judiciária tem feito muitas diligências desde a altura da detenção - de tal forma que o processo duplicou de tamanho - mas não voltou a interrogar o suspeito.
Certo é que, até agora, continuam a faltar as provas mais procuradas: os corpos dos 3 jovens desaparecidos.
O juiz de instrução criminal confirmou, na semana passada, a prisão preventiva. Pendente, no tribunal da Relação continua o recurso da defesa
que pediu uma alteração da medida de coação para prisão domiciliária, com pulseira electrónica.
"Nesta fase ainda estamos a falar de indicios, não estamos a falar de factos concretos - fortes para o manter em prisão preventiva - são indícios, mais ou menos fortes (...) o que não significa que esses indícios, por via da investigação, não se atenuem, ou desapareçam", conclui Fernando Carvalhal.
O Ministério Público tem até Julho do próximo ano para deduzir uma acusação. Francisco Leitão continua a garantir que está inocente.
Sic
Passaram três meses desde o dia em que Francisco Leitão ficou em prisão preventiva. Desde essa altura, a história do alegado triplo homicídio encheu os jornais. O advogado de defesa diz que essas notícias transformaram um suspeito em culpado certo.
"Não haja dúvida nenhuma de que é a própria investigação, e também os media, que acabam por ser fundamentais neste desígnio, ou neste fio condutor", disse o advogado à SIC acrescentando que basta "olhar para as notícias dos jornais, [e atentar que] desde o principio que ele é apelidado de serial killer".
Francisco leitão é suspeito de ter assassinado por ciúme três jovens na zona de Torres Vedras. No processo, os investigadores descrevem-no como "psicopata, narcisista, esquizofrénico, doentio, frio, violento, dominador, obsessivo e calculista".
Mas o advogado, Fernando Carvalhal, diz que Leitão é hoje apenas um homem angustiado. "A questão que realmente o assombra mesmo é de que ele é a pessoa sobre a qual recai a suspeita de ter praticado três homicídios em três pessoas especiais para ele", conta o advogado.
Assustado nos dias que se seguiram à detenção, Francisco Leitão está agora mais adaptado à vida na cadeia, onde continua a receber o apoio da família. "Está um pouco mais adaptado, mas não está conformado, que é completamente diferente", diz Fernando Carvalhal.
A polícia judiciária tem feito muitas diligências desde a altura da detenção - de tal forma que o processo duplicou de tamanho - mas não voltou a interrogar o suspeito.
Certo é que, até agora, continuam a faltar as provas mais procuradas: os corpos dos 3 jovens desaparecidos.
O juiz de instrução criminal confirmou, na semana passada, a prisão preventiva. Pendente, no tribunal da Relação continua o recurso da defesa
que pediu uma alteração da medida de coação para prisão domiciliária, com pulseira electrónica.
"Nesta fase ainda estamos a falar de indicios, não estamos a falar de factos concretos - fortes para o manter em prisão preventiva - são indícios, mais ou menos fortes (...) o que não significa que esses indícios, por via da investigação, não se atenuem, ou desapareçam", conclui Fernando Carvalhal.
O Ministério Público tem até Julho do próximo ano para deduzir uma acusação. Francisco Leitão continua a garantir que está inocente.
Sic