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Governo britânico prevê corte de 490 mil postos de trabalho no sector público

florindo

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O Governo de David Cameron apresenta hoje cortes orçamentais de 83 mil milhões de libras para os próximos quatro anos.
As medidas de austeridade do Executivo britânico prevêem o corte de 490 mil postos de trabalho no sector público entre 2014 e 2015.

Esta notícia é conhecida porque o secretário de Estado do Tesouro, Danny Alexander, deixou, inadvertidamente, fotografar duas páginas do programa de austeridade ontem quando saia do edifício do Tesouro.

O documento prevê ainda a possibilidade de reduzir o número de horas de trabalho dos funcionários públicos, bem como a criação de um novo imposto energético.

No mesmo dia, David Cameron (na foto) deixou-se fotografar com o discurso que vai realizar hoje no Parlamento britânico, onde é possível ler que os cortes na defesa vão ser da ordem dos 8%.

As medidas de austeridade vão ser anunciadas hoje pelo ministro das Finanças britânico, George Osborne. O responsável já afirmou que os cortes orçamentais – os maiores desde a II Guerra Mundial – vão levar o Reino Unido para um "território social e económico desconhecido". O Executivo prevê cortar 83 mil milhões de libras, cerca de 94,5 mil milhões de euros, durante os próximos quatro anos.

De acordo com o diário britânico, a coligação no governo deverá ainda anunciar o aumento da idade da reforma para os 66 anos em 2016, medida que só estava prevista para ser implementada em 2020.

Além do corte de postos de trabalho e do aumento da idade da reforma, o programa de austeridade prevê ainda a redução de financiamento universitário, cortes no orçamento para o desporto escolar e a diminuição do orçamento do Ministério da Justiça, do Departamento das Comunidades e Governo Local e do Departamento da Cultura em 30%. Já a BBC vai ser forçada a aceitar uma redução orçamental de 16%.

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